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Silval diz que dados de desmates no Nortão divergem da realidade
O governador Silval Barbosa (PMDB) declarou, em visita a Sinop, que os números apontados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), obtidos através do Deter, divergem totalmente do que foi divulgado em nível nacional em relação aos índices de desmatamento ilegais. Ele apontou, como exemplo, Cláudia, que atualmente integra a lista dos municípios embargados por ter registrado alto índice de desmates. Segundo o governador, os dados apontam que não houve a devastação toda alardeada pelo Ministério do Meio Ambiente. Estes dados ainda serão levantados oficialmente.
De acordo com ele, o governo do Estado está realizando uma evolução de imagens sobre o desmates na região. Após este trabalho, os dados serão confrontados pelos números apresentados pelo ministério. "Agora não vamos nos precipitar. Vamos fazer a evolução das imagens e junto com o Centro de Comando da operação, que aqui está instalada, e a Sema [Secretaria de Estado de Meio Ambiente] confrontar estes dados e mostrar para a ministra [do Meio Ambiente, Izabella Teixeira] os que estão errados", explicou.
Silval ressaltou que o governo federal não pode penalizar os municípios da região com dados que não conferem com a realidade apresentada. "É por este motivo que vamos trabalhar objetivamente para analisar cada ponto em todas as áreas da região", afirmou.
O prefeito de Cláudia, Vilmar Giachini (PMDB), também pediu auxílio do governo do Estado na questão do desmatamento ilegal. O município integra a lista suja dos maiores desmatadores na região e, segundo ele, isso pode ocasionar prejuízos econômicos. "Se continuarmos nesta lista vamos ter sérias dificuldades. Se o município ficar restringido por esta medida podemos ter paralisação de empresas, desemprego e não é isso que nós queremos", disse.
Os números referentes a março e abril de 2011 demonstraram aumento do desmatamento no período, passando de 103,5 km quadrados em 2010 para 593 km quadrados este ano. Um pico surpreendente foi constatado no Mato Grosso, com aumento de 43% a mais de degradação.
O Estado liderou o corte raso de vegetação nos dois meses levantados. Em março, o desmate em território mato-grossense foi da ordem de 74,7 km quadrados. Só em abril, esse montante multiplicou-se, somando 405,5 km quadrados. Do acumulado nos dois meses na região (593 km²), 480,3 km quadrados foram detectados somente no Estado, o que equivale a 80% do total.
De acordo com ele, o governo do Estado está realizando uma evolução de imagens sobre o desmates na região. Após este trabalho, os dados serão confrontados pelos números apresentados pelo ministério. "Agora não vamos nos precipitar. Vamos fazer a evolução das imagens e junto com o Centro de Comando da operação, que aqui está instalada, e a Sema [Secretaria de Estado de Meio Ambiente] confrontar estes dados e mostrar para a ministra [do Meio Ambiente, Izabella Teixeira] os que estão errados", explicou.
Silval ressaltou que o governo federal não pode penalizar os municípios da região com dados que não conferem com a realidade apresentada. "É por este motivo que vamos trabalhar objetivamente para analisar cada ponto em todas as áreas da região", afirmou.
O prefeito de Cláudia, Vilmar Giachini (PMDB), também pediu auxílio do governo do Estado na questão do desmatamento ilegal. O município integra a lista suja dos maiores desmatadores na região e, segundo ele, isso pode ocasionar prejuízos econômicos. "Se continuarmos nesta lista vamos ter sérias dificuldades. Se o município ficar restringido por esta medida podemos ter paralisação de empresas, desemprego e não é isso que nós queremos", disse.
Os números referentes a março e abril de 2011 demonstraram aumento do desmatamento no período, passando de 103,5 km quadrados em 2010 para 593 km quadrados este ano. Um pico surpreendente foi constatado no Mato Grosso, com aumento de 43% a mais de degradação.
O Estado liderou o corte raso de vegetação nos dois meses levantados. Em março, o desmate em território mato-grossense foi da ordem de 74,7 km quadrados. Só em abril, esse montante multiplicou-se, somando 405,5 km quadrados. Do acumulado nos dois meses na região (593 km²), 480,3 km quadrados foram detectados somente no Estado, o que equivale a 80% do total.
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/88327/visualizar/
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