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Internacional
Sexta - 10 de Junho de 2011 às 07:35

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Rouf Bath - 05.06.2011/AFP
Garoto indiano colhe arroz na Caxemira; 215 milhões de crianças trabalham em todo o mundo, diz a OIT
Garoto indiano colhe arroz na Caxemira; 215 milhões de crianças trabalham em todo o mundo, diz a OIT

O número de crianças entre 5 e 14 anos teve uma queda de 31% em todo o mundo, no período entre 2004 e 2008. Apesar de diminuir o número de pequenos que trabalham, aumentou em 20%, por outro lado, o de adolescentes entre 15 e 17 anos que precisam deixar a escolha para trabalhar.

Os dados são de um relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho), órgão ligado à ONU (Nações Unidas), publicado nesta sexta-feira (10).

Segundo o diretor-geral da OIT, Juan Somavia, “apesar dos progressos importantes da última década, o número de crianças no trabalho infantil em todo o mundo, e particularmente em trabalhos perigosos, continua alto”.

O relatório “Crianças em trabalhos perigosos: o que sabemos, o que precisamos fazer”, cita estudos de países industrializados e em desenvolvimento, indicando que a cada minuto durante o dia, uma criança que trabalha em algum lugar do mundo sofre um acidente de trabalho, doença ou trauma psicológico.

Cerca de 215 milhões de crianças trabalham em todo o mundo. A OIT espera que medidas de governos ao redor do mundo diminua este número para 100 milhões, nos próximos anos.

Crianças são mais expostas a acidentes

Outra triste conclusão do documento é que as crianças têm maiores taxas de acidentes e mortes no trabalho do que os adultos.

O maior número de crianças em trabalhos perigosos está em países da Ásia e do Pacífico. No entanto, a maior proporção de crianças em trabalhos perigosos em relação ao número total de crianças está na África subsaariana.

 

Crise econômica piorou a situação das crianças

No ano passado, o Relatório Global da OIT sobre trabalho infantil advertiu que os esforços para eliminar as piores formas de trabalho infantil foram abrandados e expressou preocupação de que a crise econômica global poderia colocar “mais freio” no progresso em direção à meta de eliminá-las em 2016.

Um ano depois, a OIT continua extremamente preocupada com o impacto da crise sobre as crianças. O relatório faz um apelo para que novos esforços assegurem que todas as crianças tenham acesso à educação pelo menos até a idade mínima de emprego e pede aos países que estabeleçam uma lista de trabalhos perigosos.

Até agora, 173 dos 183 países-membros da OIT se comprometeram a combater a prática do trabalho perigoso para crianças como uma “questão urgente”.





Fonte: Do R7

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