Educadores em greve ‘impedem’ entrada e saída de funcionários da Seduc

 

Apesar da denuncia da restrição e do direito de ir e vir do cidadão, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes, argumenta que a atividade era prevista para ser realizada nesta segunda-feira (23), porém não havia recomendação para que impedisse a entrada e saída de funcionários do prédio.

 

“Essa é uma atividade da subsede de Cuiabá, o encaminhamento dado no conselho e na assembleia geral é de buscar a adesão dos funcionários da Seduc, além de incomodar, como forma de arrancar uma melhor proposta do Governo. Essa é uma atividade que irá ocorrer em todo o estado de Mato Grosso e é uma mobilização comum, executada durante greves”, eximiu-se Lopes. 

 

Questionado se havia a indicação de impedir o direito de ir e vir, o presidente negou a recomendação. “Se alguém estiver fazendo isso, está fazendo por conta e risco próprio, porque este assunto não foi discutido em assembleia, e não é uma determinação do Sintep/MT”, asseverou.

 

Negociação


 

No último dia 20, a categoria recusou a última proposta do governo que previa um aumento gradativo até 2023, e, nessa segunda-feira (23), o sindicato protocolizou na Seduc a rejeição da proposta e a manutenção da greve que já dura mais de 40 dias. 

 

“Nós queremos que esse aumento seja antecipado para ainda este ano, que seja apresentada a data de concurso público, que o governo traga à tona a realidade das escolas, como problemas de infraestrutura e outras reivindicações”, informou o sindicalista.