Polícia prende suspeito de matar estudante da USP
A polícia de São Paulo prendeu nesta quinta-feira o suspeito de ter matado o estudante da USP (Universidade de São Paulo) Felipe Ramos de Paiva, 24, na noite do dia 18 de maio.
Ele é morador da favela São Remo, em São Paulo, e seria conhecido por roubos na região.
Felipe era estudante de ciências atuariais da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) e foi morto com um tiro na cabeça por volta das 21h30. Segundo testemunhas, ele foi seguido por uma pessoa após sair da aula. Os dois discutiram.
A assessoria de imprensa da USP informou que o vigia do prédio da FEA ouviu os tiros e correu para o local. A vítima foi encontrada caída ao lado de seu carro --um Passat preto blindado--, que estava com a porta do motorista aberta. Não foi possível socorrê-lo.
O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) divulgou dois homens --que não são alunos da USP-- aparecem em imagens de circuito interno saindo do saguão do prédio da FEA minutos antes do crime., logo após o crime, imagens que mostram dois suspeitos de participação no assassinato do estudante. Os dois homens --que não são alunos da USP-- aparecem em imagens de circuito interno saindo do saguão do prédio da FEA minutos antes do crime.
Só no dia 20 de maio, durante investigação do crime, oito pessoas foram averiguadas e liberadas em seguida pela polícia.
VIGILÂNCIA
A Polícia Militar aumentou sua presença no campus da USP após o assassinato do estudante.
Segundo a PM, o efetivo mais que dobrou em alguns momentos do dia e passou a contar com carros da força tática, radiopatrulhas e mais motocicletas, sobretudo à noite. Alegando "questões estratégicas", a PM não revelou o efetivo usado na USP.
A USP registrou ao menos cinco casos de sequestros-relâmpagos dentro da Cidade Universitária entre os meses de março e abril.
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