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Polícia Brasil
Quinta - 09 de Junho de 2011 às 15:41

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Após cerca de sete horas, o homem que foi encaminhado pela Polícia Militar para averiguação por conta das investigações sobre a morte de um estudante dentro da USP, foi liberado. Ele deixou o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) por volta das 17h15. O homem saiu acompanhado de duas mulheres e não quis falar com a imprensa.

O diretor do DHPP, Jorge Carlos Carrasco, também não quis falar com a imprensa sobre o assassinato do aluno Felipe Ramos de Paiva, 24, morto no estacionamento da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) da USP (Universidade de São Paulo), na última quarta.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o averiguado foi detido após uma denúncia anônima. A polícia também informou que após a divulgação do retrato falado, na noite de quinta-feira (19), de um dos suspeitos, muitas denúncias chegaram e foram averiguadas.

Um outro suspeito foi detido hoje no 34º DP (Vila Sônia). Uma equipe do DHPP foi até a delegacia, fez a averiguação e liberou o homem. Ninguém foi preso até o momento.

A polícia também divulgou imagens de câmeras de segurança que mostram dois suspeitos de terem cometido o crime.

Os dois homens --que não são alunos da USP-- aparecem em imagens de circuito interno saindo do saguão do prédio da FEA minutos antes do crime.

Segundo a descrição, o suspeito do retrato falado tem cerca de 25 anos, 1,90 metro de altura, é magro, tem cabelos escuros e pele parda.

CRIME

Felipe era estudante de ciências atuariais e foi morto com um tiro na cabeça por volta das 21h30 de quarta-feira. Segundo testemunhas, ele foi seguido por uma pessoa após sair da aula. Os dois discutiram.

A assessoria de imprensa da USP informou que o vigia do prédio da FEA ouviu os tiros e correu para o local. A vítima foi encontrada caída ao lado de seu carro --um Passat preto blindado--, que estava com a porta do motorista aberta. Não foi possível socorrê-lo.

O Ministério Público de São Paulo informou nesta quinta-feira que a promotora Mildred de Assis Gonzalez, do 5º Tribunal do Júri, foi designada para acompanhar as investigações sobre o assassinato.






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