Dois dias após o temporal que atingiu a cidade de São Paulo, a capital paulista ainda sofre com as consequências das rajadas de vento de até 80 km/h registradas na tarde de terça-feira. Às 6h25 desta quinta-feira, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) contabilizava 12 pontos sem energia elétrica na cidade e oito árvores caídas nas ruas, à espera de retirada. A instabilidade deixou sete semáforos apagados e outros três em amarelo intermitente.
A ventania de terça-feira derrubou árvores, galhos, toldos e arremessou objetos contra a rede de energia elétrica da cidade de São Paulo. Às 18h50, segundo os bombeiros, uma árvore caiu sobre um carro na alameda Glete com a avenida Rio Branco. Uma pessoa morreu e outra, ferida, foi levada ao Hospital de Clínicas. Incluindo toda a região metropolitana, o Corpo de Bombeiros registrou o recebimento de mais de 220 chamadas sobre quedas de árvores.
O aeroporto de Congonhas chegou a fechar por duas vezes (das 17h46 às 18h03 e das 18h29 às 18h55) e, segundo a Infraero, apresentava 37,9% de atrasos entre os 248 voos programados, além de 11,7% de cancelamentos. Em Guarulhos, o aeroporto de Cumbica - também prejudicado pela nuvem de cinzas expelidas por um vulcão chileno que causou transtornos na Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai - registrava 30,4 % de voos atrasados de um total de 230 agendados e 15,7% de cancelamentos.
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