Adeus de Ronaldo torna evidente falta de novo camisa 9
O jogo de despedida de Ronaldo deixou clara a escassez de grandes atacantes no futebol brasileiro.
A festa do Fenômeno aconteceu justamente na reta final de preparação para a Copa América, competição em que o torcedor ainda não sabe quem vestirá a camisa 9 que Ronaldo tão bem usou.
Ontem, antes de Ronaldo, a posição foi ocupada por Fred, que fez o gol --porém havia ido mal no amistoso de sábado, 0 a 0 contra a Holanda-, e depois por Nilmar, que foi vaiado no Pacaembu.
Desde a Copa de 2010, quando assumiu o comando da seleção, Mano Menezes testou André, Diego Tardelli, Hulk, Nilmar, Fred, Alexandre Pato, Jonas e Leandro Damião.
Na "era Dunga", da qual Ronaldo nunca participou, o posto de centroavante foi ocupado por jogadores como Affonso Alves, Jô, Bobô e Grafite.
Adriano e Luis Fabiano foram os que mais se aproximaram da capacidade de Ronaldo. Hoje, os dois estão de volta ao Brasil, mas, lesionados, encontram-se longe da bola.
O próprio Fenômeno apontou Neymar, 19, como seu principal possível substituto, embora não joguem na mesma posição.
No mês que vem, o astro do Santos fará sua estreia numa competição pela seleção principal. Neste ano, fez dois gols em três amistosos. E foi artilheiro do Sul-Americano sub-20.
Neymar é o principal cliente da agência de marketing esportivo de Ronaldo. Ontem, até tentou, sem sucesso, ajudar o chefe a marcar. No segundo tempo, deu lugar a Thiago Neves.
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