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Terça - 24 de Setembro de 2013 às 07:08
Por: KAMILA ARRUDA

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Convite da presidente Dilma Rousseff também deve aproximar Eraí Maggi do PMDB, mantendo o partido aliado ao PT em Mato G
Convite da presidente Dilma Rousseff também deve aproximar Eraí Maggi do PMDB, mantendo o partido aliado ao PT em Mato G
Apesar de ter recebido o convite de 14 partidos, a tendência é de que o empresário Eraí Maggi se filie ao PMDB até o próximo dia 5. Isto porque este é um dos poucos partidos com grande representatividade no Estado que ainda não têm um nome de peso para lançar como pré-candidato ao Palácio Paiaguás. 

Além disso, filiando-se à legenda, o ‘ex-PDT’ receberia o apoio do atual chefe do Executivo, Silval Barbosa (PMDB), que deve concorrer ao Senado. 

Eraí deixou o PDT no último dia 16. Na legenda não tinha espaço para o projeto de candidatura, uma vez que o nome de consenso entre os pedetistas é do senador Pedro Taques. 

O primeiro partido que teria oficializado o convite ao empresário foi o PTB, por meio do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot. 

A legenda, entretanto, analisa lançar o próprio Pagot ou a ex-senadora Serys Slhessarenko ao governo. Paralelo a isso, tem se aproximado do PSB, que deve apoiar a candidatura de Taques. 

O PR também convidou Eraí para se filiar à legenda. O assédio partiu do deputado estadual Mauro Savi, que teria garantido amplos poderes ao empresário para iniciar as articulações em relação à manutenção e ampliação do arco de alianças que, desde 2002, vem elegendo os governos Blairo Maggi (PR) e Silval Barbosa (PMDB). 

Caso opte por se filiar à sigla republicana, Eraí passará, no entanto, por uma disputa interna. Isso porque o ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição, foi lançado como pré-candidato no último dia 29. 

Além disso, alguns republicanos ainda nutrem a esperança de que o senador Blairo Maggi (PR) mude de ideia e concorra ao pleito do ano que vem. 

A alternativa é encarada como uma saída positiva para o PR que, com a ausência de Maggi nas urnas, estava sem opções de nomes para uma candidatura própria. O partido ainda não cogita a possibilidade de não lançar um candidato próprio e acabar como coadjuvante no processo eleitoral. 

O apoio à candidatura de Taques também não foi descartado pela sigla republicana, tendo em vista a aproximação do pedetista com Maggi. O senador republicano até já descartou a tese de que uma união com Taques signifique que o PR passaria à oposição ao atual governo. 

O PMDB, por sua vez, não possui um nome representativo que possa disputar o pleito estadual e garantir a permanência do partido no comando do Palácio Paiaguás. 

O presidente estadual da legenda, deputado federal Carlos Bezerra, chegou a dizer que, caso o partido não cooptasse nenhum nome de peso, ele mesmo entraria na disputa. 

O partido oficializou o convite a Eraí no começo do mês passado, assim que o empresário externou a vontade de disputar o governo. A preferência ao PDMB teria se intensificado após o convite da presidente Dilma Rousseff (PT) para ele seja o candidato dela em Mato Grosso. 

O convite teria sido feito após a cerimônia de inauguração do Terminal Ferroviário da cidade de Rondonópolis, na última quinta-feira (19). Eraí, inclusive, acompanhou a presidente em sua viagem de volta a Brasília. 

O empresário aceitou entrar na disputa e até já comunicou, acerca de sua decisão, à família e algumas lideranças políticas como o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT). A promessa é de que promova o palanque de Dilma à reeleição. 





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