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Economia
Terça - 07 de Junho de 2011 às 20:13

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A taxa de câmbio doméstica completou o sétimo dia abaixo de R$ 1,60, na rodada de negócios desta terça-feira.

O dólar foi negociado hoje, no máximo, por R$ 1,579, cedendo para R$ 1,575 na "mínima" do dia. E fechou o expediente sendo trocado por R$ 1,578, o que representa um declínio de 0,31% sobre o fechamento de ontem.

Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,700 e comprado por R$ 1,510 nas casas de câmbio paulistas.

O euro também se fortaleceu contra a divisa americana: a cotação ascendeu de US$ 1,4600 na sessão anterior para US$ 1,4685 na praça de Frankfurt.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza 0,25%, aos 63.225 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,5 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,32%.

Operadores notam que desde o início do mês um forte ingresso de recursos, seja por tesourarias de bancos se desfazendo de dólares, seja pelo fluxo regular de recursos para o mercado.

"Mesmo assim, eu ainda vejo com dificuldades que o dólar volte para R$ 1,55. Quando chega em R$ 1,57 ou próximo, nós sempre vemos mais alguns leilões do BC, e acho mais provável que estabilize nesses preços", comenta Luiz Baldan, diretor da corretora Fourtrade.

A Anbima, associação que reúne bancos e gestores de investimentos, divulgou hoje que as empresas nacionais captaram mais recursos no exterior, na onda dos juros menores praticados em nível mundial, e da abundância de capital na praça.

Até maio, as companhias haviam tomado US$ 23,194 bilhões no exterior, ante US$ 20,302 bilhões no mesmo período em 2010, conforme um levantamento da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Somente no mês passado foram captados US$ 6,9 bilhões, isto é, uma cifra 14,2% acima do registrado em maio do ano passado.

No front externo, embora permaneçam as preocupações em torno da Grécia, o mercado aguarda um pacote de socorro financeiro. Autoridades da UE reforçam que a nova etapa não deve incluir um plano de reestruturação da dívida grega.

COPOM E JUROS

Amanhã, o Comitê de Política Monetária anuncia nesta quarta-feira a nova taxa básica de juros do país. Boa parte do setor financeiro projeta um ajuste de 12% ao ano para 12,25%.

Hoje, dois índices de preços apontaram desaceleração. O IPCA teve uma variação de 0,47% em maio, ante 0,77%. Economistas do setor financeiro projetavam 0,48%. E o IGP-DI variou 0,01% em maio, ante 0,50% em abril. O mercado projetava uma taxa de 0,47%.

E o IGP-DI variou 0,01% em maio, ante 0,50% em abril. O mercado projetava uma taxa de 0,47%.

No segmento de juros futuros da BM&F, as taxas projetadas subiram nos contratos de prazo mais curto, mas recuaram nos vencimentos de longo prazo.

Para julho, a taxa prevista avançou de 12,09% ao ano para 12,11%; para janeiro de 2012, a taxa projetada passou de 12,38% para 12,39%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista cedeu de 12,52% para 12,49%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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