Ugo Padilha diz que petebista criou um distrito dentro de uma área que pertence ao município de Santo Antônio do Leverger
Prefeito de Leverger pode acionar Galindo na Justiça
A indefinição da divisa do município de Cuiabá e Santo Antonio Leverger tem gerado polêmica entre os prefeitos das duas cidades e pode parar no Poder Judiciário.
Ao MidiaNews, o prefeito de Leverger, Ugo Padilha (DEM) denunciou que o chefe do executivo da Capital, Chico Galindo (PTB), sancionou uma lei criando o Distrito Nova Esperança/Pequizeiro - que engloba as duas comunidades do mesmo nome.
As comunidades ficam ao longo da rodovia Palmiro Paes de Barros (MT-040), que liga os dois municípios. O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de Cuiabá, no mês passado e sancionado por Galindo.
Segundo Padilha, parte da área pertence ao município de Leverger, sendo assim, houve um desrespeito a legislação por parte do prefeito de Cuiabá. Diante disso, o democrata solicitou informações sobre a criação do Distrito, para posterior análise.
Caso fique comprovado que parte da área pertence a Leverger, o prefeito democrata afirmou que irá recorrer à Justiça.
"Ficamos surpreendidos com a notícia da criação do Distrito de Nova Esperança/Pequizeiro, porque parte dessa área pertence ao nosso município. Um exemplo é que a comunidade foi consultada pelo último censo, pertencendo ao nosso território. Estamos analisando os documentos, para tomar as providências cabíveis", afirmou.
Segundo Padilha, o prefeito de Cuiabá teria aprovado a lei com interesse no crescimento da região, onde vem sendo construída uma unidade do Hospital Universitário, com recursos do Governo Federal. O democrata destacou que a obra está na fase final.
Além disso, a mudança pode trazer prejuízos ao município de Leverger, com a redução no número de habitantes, que implica diretamente no repasse de recursos financeiros ao município.
Outro lado
Por meio de assessoria da imprensa, o prefeito Galindo afirmou que agiu dentro da legalidade, mas que está aberto ao diálogo para solucionar o impasse administrativamente.
Comentários