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Internacional
Segunda - 06 de Junho de 2011 às 16:05

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Informações divulgadas pela TV estatal da Síria nesta segunda-feira dão conta de que pelo menos 120 integrantes das forças de segurança do país teriam morrido em confrontos com rebeldes na cidade de Jisr al-Shughour, no nordeste do país.

A TV síria disse que centenas de homens armados conquistaram partes de Jisr al-Shughour, atacando prédios do governo e incendiando-os.

Segundo a TV, estes homens usaram armas leves, granadas e explosivos. Eles teriam feito uma armadilha contra policiais que se deslocavam para a cidade.

Ainda de acordo com a emissora estatal, pelo menos 82 homens teriam sido mortos em um ataque a um posto policial em Jisr al-Shughour.

Em um comunicado divulgado pela televisão, o Ministério do Interior da Síria afirmou que agirá de maneira "firme", "de acordo com a lei" e que "não ficará em silêncio diante de ataques armados que têm como alvo a segurança dos cidadãos".

Desde o último sábado, não é possível obter informações independentes vindas da cidade, que fica próxima à fronteira com a Turquia.

Importância

O correspondente da BBC no vizinho Líbano Jim Muir disse que este parece ser o mais sério ato de resistência até agora ao governo e a primeira vez que a administração do presidente Bashar al-Assad admitiu perder tantos homens.

Muir diz que há pouca informação online sobre o ataque, mas um site afirma que a cidade foi cercada e alguns membros das forças de segurança teriam trocado de lado.

No domingo, ativistas dizem que pelo menos 35 pessoas morreram, incluindo policiais, na cidade.

A imprensa internacional atua de forma muito restrita na Síria e detalhes destes relatos não podem ser confirmados de forma independente.

Os protestos pela renúncia de Assad, inspirados pelos levantes populares que derrubaram os governo de Tunísia e Egito, vêm ocorrendo há meses na Síria.

Eles começaram em março na cidade de Deraa e se espelharam por várias cidades.

Assad, cuja família dirige a Síria há quatro décadas, prometeu introduzir reformas, mas seus oponentes exigem que ele deixe o poder.






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