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Internacional
Segunda - 06 de Junho de 2011 às 13:59

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Os ataques cada vez mais violentos de piratas Somalis no oceano Índico causa um alto custo humano ao provocar danos físicos e traumas emocionais aos reféns, segundo relatório publicado por um grupo financiado pela fundação americana "One Earth Future" que estuda a pirataria e inclui membros da indústria naval.

De acordo com a publicação, houve dificuldades em avaliar a dimensão do problema, pois a maior parte dos reféns são provenientes de países em desenvolvimento -- apenas 6% dos reféns são de países membros da OECD (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, em inglês) -- que não atraem atenção internacional.

Ainda que o número de marinheiros mortos pelos piratas seja relativamente baixo, eles são capturados de forma violenta e ficam reféns durante um longo período de tempo.

Pelo menos 1.432 tiveram suas embarcações abordadas. Enquanto alguns conseguiram evitar a captura ao se esconder em cabines de segurança, 1.090 foram feitos reféns, muitas vezes, durante meses. Muitos foram submetidos a privação de água e comida, tiros, confinamento no freezer do navio, pancadas e, em alguns casos, tortura.

Um relatório do mesmo grupo publicado no início da ano afirma que a pirataria custa de US$ 7 a US$12 bilhões por ano.






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