Empresa fala em "ajudar" elefantes brancos da Copa-2014

A situação do país após o Mundial-2014 é a razão apontada pela BWA, uma das empresas mais ativas no segmento, para já começar a levar jogos do Brasileiro a praças que estão fora do torneio.

A ideia é mostrar ser viável apostar em públicos marginais agora, para depois aproveitar arenas de sedes como Brasília e Manaus.

"Se for para investir R$ 400, 600 milhões em estádios que não terão razão de existir, melhor colocar o dinheiro em creches ou escolas", diz Bruno Balsimelli, um dos sócios da BWA, que entre 2007 e 2008 foi alvo de uma série de denúncias de irregularidades, sobretudo com venda de ingressos.

"Fizemos uma reestruturação", afirma o irmão e também diretor Walter. Segundo ele, bastaria que cada equipe colocasse um de seus 19 duelos dentro de casa em locais alternativos para "oxigenar" o futebol no resto do Brasil.

Parte interessada, a empresa garante bancar passagem, hospedagem e translado do clube que topar vender o mando. "Toda a logística necessária", garante Bruno.

Em troca, herda parte da bilheteria --embora a negociação varie caso a caso.

Para contornar vetos das federações de SP e RJ, usará times como o América-MG para alcançar até o Santos de Neymar na condição de visitante.