Ban Ki-Moon anunciará a aspiração durante uma entrevista coletiva na manhã de segunda-feira.
Até o momento ninguém se declarou como um possível rival do atual secretário pelo cargo. Ban, ex-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, deve contar com o apoio formal dos 15 países membros do Conselho de Segurança da ONU.
Depois, o Conselho deve fazer uma "recomendação" à Assembléia Geral, que então votará. Esta votação final deve ocorrer ainda no fim do mês, de acordo com os diplomatas.
"A não ser que aconteça um evento extraordinário, ele tem 100% de chances de ser reeleito. Tem o apoio dos cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança" (EUA, França, China, Grã-Bretanha e Rússia), acrescentou um diplomata.
"Não há outro candidato em vista. Este assunto deve ser encerrado, sem dúvida, até o fim de junho", acrescentou.
Outro embaixador da ONU, na condição de anonimato, afirmou a mesma coisa: "(Ban Ki-Moon) tem 100% de chances de ser reeleito".
Nos últimos meses, o secretário geral da ONU visitou as capitais dos cinco membros do Conselho de Segurança. Estes países têm o poder de impedir a reeleição do sul-coreano, mas até agora ninguém manifestou opinião.
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