Para ministro da Saúde, imprensa age como oposição
O ministro Alexandre Padilha (Saúde) afirmou na sexta-feira (3), em encontro com dirigentes petistas em Salvador, que o principal partido de oposição do país é a "grande imprensa". No discurso, ele não citou diretamente a crise política que envolve o ministro Antonio Palocci.
Para Padilha, a imprensa deveria fazer reportagens sobre assuntos "positivos", como o plano do governo federal de erradicação da pobreza extrema, em vez de tratar apenas de "problemas".
AGENDA
O Palácio do Planalto apostou em uma agenda positiva na primeira semana de junho para voltar à superfície e conseguir recuperar fôlego diante da primeira crise enfrentada pelo governo.
A presidente Dilma Rousseff decidiu aprofundar o receituário prescrito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: dialogar mais com a base aliada e fazer aparições públicas. O objetivo é mostrar normalidade e tocar agendas fora de Brasília.
Na segunda-feira, Dilma visitou o Uruguai. Na terça, reuniu governadores para uma ampla reunião sobre a infraestrutura da Copa-2014. Na quarta-feira, a presidente recebeu senadores do PMDB no Palácio da Alvorada e, no dia seguinte, lançou o programa Brasil sem Miséria, vitrine do governo na área social no combate à pobreza extrema.
Na sexta-feira, Dilma esteve no Rio de Janeiro para a cerimônia de batismo da Plataforma P-56, em Angra dos Reis. Na ocasião, ela aproveitou para anunciar o lançamento do programa de habitação "Minha Casa, Minha Vida 2", marcado para meados deste mês.
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