O treinador admite o perigo de combinar a comemoração ao dever de somar três pontos no Brasileiro, após empate frustrante com o Bahia. Segundo ele, porém, o risco é calculado. Uma vez que não havia como colocar água no chope do Gringo, o treinador deu um jeito de dançar conforme a música.
"Tenho ouvido muitos comentários sobre isso, mas é difícil encontrar uma oportunidade. Vão sempre achar uma forma de contestar. A gente nunca vai agradar a todo mundo. Fui eu que chamei o Isaías (Tinoco, gerente de futebol) e falei para fazermos nesse jogo. É início de competição, dá para arriscar um pouquinho. Não vejo problema. É um jogador importante para a história do clube", disse Vanderlei.
Petkovic estava barrado no baile do Flamengo há cinco meses. Enquanto Ronaldinho e companhia conquistavam o Estadual de forma invicta e faziam sucesso no "Bonde do Mengão Sem Freio", o sérvio ficava fora do salão do Ninho do Urubu e fazia par com Correa no isolamento da Gávea.
No período, o ídolo que amanhã dá adeus aos gramados pouco treinou com bola. Para fazer sucesso amanhã, na última dança, Petkovic conhece os passos de cor, mas vai sentir a falta de ritmo. Segundo Vanderlei, alguém terá que ser a reserva de gás do sérvio.
"Alguém vai ter que se sacrificar na marcação pelo Pet. Ele já não tem essa característica de marcação e está há cinco meses sem jogar", analisou o técnico rubro-negro, que ressaltou ainda a importância histórica do jogador para o clube.
"Marcou muito aquele gol de falta no fim do jogo contra o Vasco, aquela conquista que ninguém imaginava. E o título brasileiro de 2009 foi histórico", recordou.
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