Percival defende construção de Agenda Amazônica para ser discutida com Presidente Dilma
O deputado Percival Muniz (PPS) defendeu na manhã desta sexta-feira, dia 3, durante o Encontro do Parlamento Amazônico, que acontece na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e é composto por parlamentares dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal, resulte na construção de uma agenda mínima de temas de interesse da região para ser discutida com a presidenta Dilma Rousseff (PT).
“Sugiro que este encontro resulte no Grito de Alerta dos Estados Amazônicos para que a União invista mais na região em infraestrutura, ciência e tecnologia, capacitação e apoio à produção, bem como compensações financeiras aos nossos ativos ambientais para serem revestidas em melhorias das condições de trabalho e vida de nossa gente. Pois, do contrário, vamos continuar sempre sendo acusados de desmatadores e, ao mesmo tempo, sem condições de resolvermos os nossos graves problemas sociais”.
Ele cobrou ainda que os representantes políticos dos nove estados que compõem a Amazônia Legal se unam e capitalizem os espaços políticos de destaques ocupados para cobrar do Governo Federal por mais investimentos na região.
Muniz destacou que região tem representantes políticos com destaque no cenário nacional, como, por exemplo, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), do Amapá. E este ano, inclusive, o relator do orçamento da União é senador de Rondônia, Acir Gurcacs (PDT). “Temos que colocar esses espaços políticos a serviço da região. Precisamos interagir mais e buscar essa força política para mostrar à União o que temos a oferecer e o que precisamos para termos um desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentado”, pontuou, observando que o Encontro é um espaço para se construir essa agenda mínima da região.
Percival ressaltou que a região deve, além de buscar compensações financeiras pelos ativos ambientais, lutar para que o ICMS cobrado sobre operações, transmissão, distribuição e aquisição para consumo final de energia seja partilhado entre os estados produtores e consumidores, como acontece em outras atividades da atividade econômica. Segundo ele, os maiores produtores de energia no país são os estados menos desenvolvidos.
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