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Nacional
Sexta - 03 de Junho de 2011 às 15:35

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A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) informou no início da tarde desta sexta-feira que 5 das 19 empresas responsáveis pelo transporte entre a cidade de São Paulo e os municípios do ABC ainda operam parcialmente.

Os motoristas e cobradores de ônibus da região estavam em greve desde a última quarta-feira e decidiram retornar ao trabalho em assembleia realizada na manhã de hoje. Com isso, as operações devem ser normalizadas nas próximas horas.

A EMTU informou também que dos 222 ônibus programados para operar no Corredor Metropolitano ABD até as 12h, 131 estavam circulando.

Mesmo com a assembleia da categoria tendo sido realizada apenas às 9h, uma parte dos trabalhadores já tinha retomado as atividades desde o início da manhã, segundo o Sintetra (Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC), que teria orientado o retorno.

Ontem (2), a Justiça determinou que ao menos 80% da frota voltasse a circular sob risco de multa. Também ontem, a Justiça propôs aumento de 7,8% --correspondente ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 6,3% mais 1,5% de ganho real--, mais 7,8% de aumento no vale-alimentação. Os grevistas pedem 15% de aumento.

TRENS

Todas as linhas de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que também estavam paradas devido à greve dos funcionários, voltaram a operar normalmente nesta sexta-feira.

O fim da greve foi acordado na noite de ontem pelos três sindicatos da categoria durante assembleia realizada.

Os trabalhadores retornarão para o estado de greve, durante as negociações com a CPTM. Caso nenhum avanço seja feito, a Justiça do Trabalho determinará uma solução para o impasse no dia 15 de junho. Antes disso, no dia 10, haverá uma nova reunião no TRT para avaliar o andamento das negociações salariais.

Os funcionários entraram em greve por não terem chegado a um acordo de reajuste salarial com a companhia --os sindicatos pedem aumento de mais de 8%, mas a proposta da CPTM está em 3,27%. Os funcionários também reivindicam aumento no tempo de licença-maternidade, no vale-refeição e mudanças no plano de careira.






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