Aumentar vendas em diversos locais, incluindo mercados internacionais como a África, é importante para a maior varejista do mundo, que sofreu dois anos seguidos de quedas em vendas nos Estados Unidos.
O presidente-executivo do Wal-Mart para os EUA, Bill Simon, comentou a jornalistas sobre sua "impaciência com o ritmo de mudança" nas lojas, que perderam consumidores para redes de descontos.
"Apesar de ainda termos um longo caminho a percorrer, estamos na trilha certa", disse Simon, na reunião com cerca de 14 mil funcionários e que foi apresentada este ano pelo astro de Hollywood Will Smith.
As ações da empresa também têm apresentado relativa fraqueza. Os papéis do Wal-Mart acumulam alta de 6,3 por cento desde a reunião anual de 2010, bem abaixo da valorização de 23,3 por cento do índice S&P no período.
"Reconhecemos que ainda temos trabalho a fazer e crescimento de vendas permanece como a maior prioridade para mim e todo o time do Wal-Mart nos EUA", disse o presidente-executivo do grupo, Mike Duke, na ocasião da divulgação dos resultados do primeiro trimestre.
A principal dúvida é se as estratégias para o mercado norte-americano, que incluem retomar mais publicidade e abrir lojas de menor porte, irão funcionar.
Mas o formato de lojas Walmart Express, que vem recebendo bastante atenção, não deve ser o principal motor de crescimento da empresa.
Isso porque os hipermercados ainda são cruciais. Mais de 100 lojas de grande porte devem ser inauguradas este ano, enquanto apenas entre 15 e 20 no formato Walmart Express estão previstas nos EUA.
A primeira unidade do tipo será aberta neste final de semana no Estado do Arkansas e terá 15 mil metros quadrados.
Comentários