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Nacional
Sexta - 03 de Junho de 2011 às 11:35

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Em 1995, quando a internet ainda começava a chegar às residências no Brasil, foi aberto o NPPI (Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática), da PUC-SP.

A proposta inicial era tentar entender o "fenômeno da internet", segundo a psicóloga Rosa Farah, coordenadora do núcleo.

Mas, quando a homepage do NPPI foi ao ar, as pessoas começaram a mandar e-mails, espontaneamente, pedindo ajuda psicológica.

Em 1997, foram apenas 14 e-mails. Em 2009, esse número chegou a 293.

"Na época, o conselho federal nem estava preocupado com isso. Só se interessaram quando mais especialistas começaram a oferecer terapia on-line."

Farah conta que os membros do núcleo não sabiam como lidar com essa nova demanda. "Simplesmente ignorar não seria correto, mas não havia metodologia e formato apropriados."

Ela e outros psicólogos entraram em contato com o conselho e chegaram a um modelo: dar acolhimento a esses pedidos por e-mail, com orientações, mas sem entrar no âmbito da psicoterapia.

"A proposta não é substituir a psicoterapia, mas suprir uma lacuna dentro das limitações do formato."






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