Os percevejos emitem um cheiro que consegue ser detectado por cachorros, mas não por humanos.
O adestrador Jamie Martin afirma que os cães são treinados para achar os percevejos com grande precisão, o que acelera muito o trabalho de desinfestação.
O diretor da associação que certifica cães farejadores, David Latimer, afirma que parece haver uma grande demanda por esse tipo de serviço desde que a epidemia estourou. Até agora, foram usados cães pequenos como beagles, terriers e principalmente vira-latas. A maioria deles foi resgatada de canis.
O treinamento de cães farejadores de percevejos é o mesmo dado a cachorros que encontram drogas ou explosivos.
No entanto, o grande problema é o alto investimento necessário. O treinamento de cada cachorro pode durar vários meses e custar mais de R$ 15 mil reais. Outra dificuldade é que mesmo com a ajuda de cães, não há formas definitivas de desinfestação. Se um novo hóspede trouxer percevejos para o hotel, o mesmo problema recomeça novamente.
A Associação Nacional de Combate a Pragas dos Estados Unidos vai realizar uma conferência na cidade da Filadélfia para discutir os resultados dos testes preliminares.
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