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Internacional
Quinta - 02 de Junho de 2011 às 15:36

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Os EUA não divulgaram fotos do cachorro Cairo, mas, como o cão que aparece na foto, um colega seu, eles são treinados para missões quase impossíveis.



A tarde do último dia 6 de maio, uma sexta-feira, foi muito especial para o cachorro Cairo. Naquele dia que poderia entrar para sua autobiografia, caso o cão tivesse um livro, Cairo recebeu um afago de um dos homens mais importantes do mundo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

O agrado – digno de um abano de rabinho – foi um agradecimento por seu heroísmo. Dias antes, na madrugada do dia 2 de maio, Cairo embarcou em uma operação ultra-secreta e ajudou a capturar um dos vilões mais procurados de todos os tempos, o terrorista Osama bin Laden.

Naquela sexta-feira de homenagens, Obama viajou ao Estado de Kentucky para participar de um tributo aos soldados americanos em uma base militar. Depois, junto com o vice-presidente Joe Biden, teve um encontro confidencial com a misteriosa tropa de elite que realizou a operação sigilosa – e da qual Cairo foi um dos herois.

Cairo ainda é um mistério

Assim como outros dados desta missão que ainda não foram esclarecidos, não se sabe ao certo qual a raça de Cairo. O jornal The Guardian dá a dica: os marinheiros americanos no Afeganistão estão sempre acompanhados por cães do tipo alsatian, labrador ou malinois, uma variação da raça pastor belga, enquanto os militares britânicos preferem os spaniels.

Os pastores belgas e malinois são reconhecidos como excelentes cães farejadores e treinados pela polícia nos EUA e na Europa. Eles são capazes de farejar inimigos a até 3,2 km de distância.

O que se sabe é que Cair é um dos 2.700 cães treinados pelo Exército americano e mantidos atualmente pelo Pentágono (comando militar dos EUA).

Logo depois da captura do líder da Al Qaeda, o jornal The New York Times divulgou que alguns cães treinados pelos Seals, a tropa de elite que realizou a operação, recebem até cobertura de titânio para os dentes. Assim, eles seriam capazes de rasgar a roupa protetora de soldados inimigos.

No entanto, segundo apurou o The Guardian, nesse caso isso é apenas uma lenda e Cairo não teve os dentes cobertos com titânio.

Mesmo assim, o heroi de quatro patas estava preparado para lutar com o terrorista mais procurado do mundo: assim como os 23 militares que participaram da operação, Cairo vestia um colete à prova de balas com um sistema integrado de comunicação audiovisual. Ou seja, o cãozinho também gravava a sua versão da ação e podia receber sinais que o ajudassem a se guiar pela casa. Mesm sem saber, naquele dia Cairo fez história.





Fonte: Do R7

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