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Internacional
Quinta - 02 de Junho de 2011 às 12:11

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As forças de segurança sírias mataram a tiros ao menos 11 civis nesta quinta-feira na cidade de Rastan, na região de Homs, centro da Síria, na esteira de três meses de protestos populares pela queda do ditador Bashar al Assad, que os enfrenta com dura repressão.

O número de mortos pode aumentar e a agência de notícias France Presse, que cita ativistas, fala em ao menos 15 civis mortos por disparos de metralhadoras.

"As forças de segurança impedem a entrada de qualquer tipo de assistência na cidade", afirmou o ativista, que não quis se identificar.

Os 11 civis foram mortos por disparos de atiradores de elite e forças de segurança que invadiram Rastan e impuseram um toque de recolher, disse Ammar Qurabi, chefe da Organização Síria de Direitos Humanos, e o advogado Razan Zaitouna.

Desde a madrugada do último domingo, dezenas de tanques cercam Rastan e Talbiseh, assim como a localidade de Teir Maaleh, para tentar esmagar o protesto nestas regiões próximas a Homs, terceira maior cidade da Síria, que fica 160 km ao norte de Damasco.

Eles disseram que ao menos 52 civis foram mortos e 200 foram presos em Rastan desde então. Apenas na terça-feira, disparos mataram 41, incluindo uma criança de quatro anos.

Abu Talal Al Tillaui, morador de Talbiseh, disse ter ouvido disparos na cidade, próxima de Homs. "Agentes dos serviços de segurança com uniforme do Exército executaram apreensões. Quebram tudo o que encontram, geladeiras, televisores, carros", afirmou.

Desde o início das revoltas, mais de mil pessoas morreram na repressão do governo aos protestos oposicionistas, segundo ativistas.






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