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Nacional
Quinta - 02 de Junho de 2011 às 07:39

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A neblina parou as atividades do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e do Aeroporto de Curitiba, no Paraná, por algumas horas nesta semana. Comum nessa época do ano, ela pode dificultar também a vida dos motoristas.

A neblina acontece quando há condensação do vapor de água e aí forma-se um nevoeiro de pouca intensidade onde a visibilidade é menor que mil metros. O fenômeno climatológico é uma preocupação a mais para quem pega estradas ou sai muito cedo de casa.

Para Lázaro Moraes, gerente de desenvolvimento da Nino Faróis, nos dias de nevoeiro muito baixo, para veículos que não contam com o auxílio dos faróis de neblina, o ideal é manter aceso o facho baixo do farol principal ("farol baixo").

Isso melhora a visibilidade dos demais veículos e da via.

"Tão importante quanto ver é ser visto. A percepção do movimento, em conjunto com a luz, torna o veículo melhor visto e evita acidentes", afirma.

Já para os veículos que possuem os faróis de neblina, o correto é mantê-los acesos juntamente com as lanternas.

A névoa fica suspensa e não toca a pista, e, como o facho de neblina é projetado por baixo da densidade da massa de ar nebulosa --e não sobre ela--, o motorista vê a pista iluminada, auxiliando a condução.

"O importante é nunca utilizar o facho alto durante o nevoeiro, porque ele reflete na neblina e prejudica a visão", alerta Moraes.

Alguns motoristas acreditam que os faróis auxiliares de neblina e de milha são os mesmos e têm a mesma função. Mas estão errados.

"O farol de neblina ilumina para baixo e próximo ao veículo. Já o de milha é um farol de longo alcance que ilumina para frente e longas distâncias", explica Carlos Alberto Leite, técnico de iluminação da Arteb.

O nome do farol de milha nem sempre é associado a sua função porque, no Brasil, longas distâncias são medidas em quilômetros, e não em milhas.

Dos carros com faróis auxiliares de série fabricados no Brasil, a maioria possui apenas o de neblina, instalado a cerca de 40 cm do chão.

O farol de longo alcance, porém, é um item de série menos comum, segundo fabricantes.

"O farol de longo alcance é instalado junto aos faróis principais", diz o professor de engenharia automotiva da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Ricardo Bocki.

"Às vezes no mesmo conjunto óptico ou, no caso de modelos off-roads, no "quebra-mato" ou no "santantônio"", cita.

A manutenção profissional dos faróis é recomendada a cada seis meses ou quando uma lâmpada é trocada. O serviço pode ser feito manualmente ou através de alinhadores.

Rodar com os faróis desregulados ou com o facho de luz de forma a perturbar a visão de outro condutor é infração grave, punida com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na CNH. Se for parado pela fiscalização, o motorista ainda precisará resolver o problema no local ou correrá o risco de ter o carro apreendido.






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