México inicia campanha internacional em apoio a Carstens ao FMI
O México deu início nesta quarta-feira a uma campanha internacional para promover a candidatura do chefe do Banco Central mexicano, Agustín Carstens, para a direção do FMI (Fundo Monetário Internacional), confirmou a chanceler Patricia Espinosa.
A ministra mexicana das Relações Exteriores agradeceu ontem (31) o apoio da Espanha à candidatura de Carstens e informou que o governo de Felipe Calderón mantém agora uma intensa campanha a favor do mexicano.
Espinosa disse que já tratou do assunto com vários representantes diplomáticos ao redor do mundo, entre eles de Brasil, Austrália, Tailândia, Peru, Paraguai e Uruguai.
Nesta quarta-feira ela conversou com seu homólogo japonês, Takeaki Matsumoto, para pedir o respaldo do Japão à candidatura.
Alguns países, porém, atestaram que só manifestarão sua posição quando se encerrar o prazo de apresentação das candidaturas para direção-geral do FMI, que será em 10 de junho.
A Espanha já confirmou ontem o apoio a Carstens, uma vez que seus votos no Diretório Executivo do fundo estão vinculados aos de Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Venezuela.
ESFORÇO MUNDIAL
De acordo com Espinosa, a campanha está sendo realizada não só pela Chancelaria mexicana, mas também pelas embaixadas do país no mundo, cujos titulares receberam a instrução de explicar que a candidatura de Carstens é congruente com a posição de mudar o sistema financeiro mundial.
Todos os diplomatas mexicanos também estão disseminando a trajetória e as habilidades pessoas do atual governador do Banco Central do México. Ele já foi subdiretor do FMI por três anos e Ministro da Fazenda de seu país.
A chanceler mexicana ressaltou a importância que tem para seu país a conquista da chefia do FMI, uma vez que, segundo ela, esta colocação poderia ajudar a modificar as instituições financeiras internacionais.
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