O diretor geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Ramon Borges Cardoso, mostrou preocupação nesta quarta-feira com a quantidade de aviões e helicópteros sobrevoando o espaço aéreo brasileiro na época dos jogos da Copa de 2014. São Paulo, uma das cidades-sede do Mundial, tem uma das maiores frotas de helicópteros do mundo.
Segundo Cardoso, o grupo de trabalho que planeja a atuação dos militares durante o mundial vai propor ao governo federal que restrinja o espaço aéreo das cidades-sede que vão receber as partidas e que vão hospedar delegações. A medida, segundo Cardoso, tem como objetivo garantir a segurança das cidades.
"Vamos sugerir que haja alguma restrição a voos e áreas de segurança onde houver delegações hospedadas e onde houver os jogos. Esperamos também um grande número de aeronaves particulares e precisamos acomodar todas com segurança. Na Copa do Mundo da Alemanha, cerca de 500 aviões particulares foram para Berlim para assistir o último jogo e teremos que controlar essas aeronaves. Não imaginamos esse número no Brasil, mas imaginamos umas 300", afirmou.
Ramon Borges Cardoso participou, nesta quarta, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre as obras dos aeroportos para a Copa do Mundo de 2014, da qual também participaram o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, o diretor interino da Agência Nacional de Aviação Civil, Carlos Eduardo Pellegrino, e o presidente da Infraero, Antonio Matos Gustavo do Vale.
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