Mulher e 2 homens são detidos e investigados em Cuiabá
Uma mulher foi presa em Cuiabá quando se passava por corretora da Caixa Econômica Federal (CEF) acusada de pertencer a uma quadrilha que aplicava o “golpe da casa própria”. Ao ser detida pela Polícia Militar, Jellian Paula da Silva Pires, 23, afirmou que atuava com outros dois funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF), mas não mencionou nomes. Ela disse que cobrava entre R$ 8 e R$ 10 mil pelas casas. Há suspeitas ainda de envolvimento de parlamentares mato-grossenses no golpe. Dois homens que diziam trabalhar como seguranças para a acusada, também foram presos.
Após a prisão de Jellian em um shopping da Capital onde se encontraria com outros integrantes participantes do esquema, várias vítimas do golpe compareceram à Central de Flagrantes, alegando prejuízos com o golpe. Também disseram que pelo menos 3 parlamentares estariam envolvidos no esquema. Com ela, foram apreendidos pastas com documentos, caderno com anotações de possíveis clientes, com endereços da casas e até cópias das chaves que conseguia para mostrar o interior dos imóveis aos interessados. Eles pagavam o dinheiro para conseguirem ocupar os imóveis de outros clientes que supostamente não estariam pagando as prestações junto a CEF.
Em entrevista para o Cadeia Neles, da TV Record Cuiabá, Jellian disse que receberia R$ 1,5 mil de uma funcionária da Caixa Econômica por cada “negócio fechado”. Conforme a reportagem, o esquema movimentou entre 25 e 30 casas num valor superior a R$ 300 mil com base nos valores entre R$ 8 e R$ 10 mil cobrados por cada imóvel.
Junto com a acusada, foram presos José Fernando Ruas da Silva, 26, que garantiu ter documentos expedidos pela polícia que o autorizava a trabalhar como segurança e Geverson Fonseca Alves, 29, que disse que “trabalhava como segurança” há apenas 3 dias. Conforme a Polícia Militar, há suspeitas de que eles agiam para intimidar as vítimas do golpe.
O caso foi encaminhado para a Polícia Federal que disse por meio da assessoria, que os acusados foram ouvidos por um delegado e liberados em seguida.
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