Neymar recebe assédio discreto em sua chegada
Neymar não passou despercebido em sua chegada ao Paraguai. Mas o assédio ficou longe do que foi visto na Colômbia, quando o Santos foi a Manizales para as quartas de final da Libertadores ante o Once Caldas.
No país andino, centenas de pessoas se reuniram na frente do hotel santista para ver, nem que por alguns poucos segundos, o novo ídolo do futebol brasileiro.
Ontem, no desembarque da delegação do Santos em Assunção, apenas a imprensa local cercou o jovem atacante --nada de garotas em busca de uma foto, um autógrafo ou mesmo um sorriso, como é de costume.
Neymar se mostrou confortável com a situação e falou em fazer história no clube com a conquista da Libertadores, título que o time não conquista desde a era Pelé.
"Vencer esse campeonato nos deixaria marcados para sempre. Não apenas eu, mas todos os jogadores", afirmou o atleta de 19 anos.
Neymar aposta que terá bastante espaço para comandar os contra-ataques santistas, já que imagina que o Cerro Porteño, em desvantagem no confronto, virá para cima do Santos desde o início da partida de hoje.
"O gol que marcamos [no 1 a 0 do duelo de ida, no Pacaembu] foi importante, mas vamos entrar para tentar dificultar ainda mais o lado deles", completou o atacante.
Só o Santos venceu o Cerro nesta Libertadores, sendo que uma das vitórias foi em Assunção, 2 a 1 na fase de grupos. "Mas agora é outro jogo", avisou Neymar, que não se importou de ser ignorado pelos paraguaios na chegada. Ele prefere ser lembrado na saída.
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