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Nacional
Segunda - 30 de Maio de 2011 às 10:02

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O comércio ilegal de explosivos utilizados por quadrilhas especializadas em ataques a agências bancárias acontece em ruas movimentadas e praças de cidades do noroeste do Rio Grande do Sul e em Ciudad del Este, no Paraguai, onde o negócio pode ser feito com camelôs usados como intermediários. As informações são do jornal Zero Hora.

A reportagem negociou a compra de explosivos (emulsão de nitrato de amônia) com três camelôs de Ciudad del Este, que chegaram a oferecer uma caixa com 25 kg de artefatos, espoleta (reagente para detonar o explosivo) e cordel. Além disso, seriam fornecidos motoqueiros para transportar a mercadoria para o Brasil mediante pagamento de R$ 20 a R$ 50. Em Ametista do Sul, no noroeste gaúcho, a reportagem negociou material desviado com um homem que se apresentou como blaster (profissional especializado em detonação). "Se colocar embaixo de um caixa eletrônico explode tudo", garantiu o vendedor, oferecendo explosivos por R$ 1 mil. Outro blaster afirmou que as ofertas de criminosos chegam a ser 20 vezes maiores que o salário pago a esses profissionais por empresas autorizadas. Há cerca de mil blasters registrados apenas no Rio Grande do Sul.





Fonte: Terra

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