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Em Mato Grosso, 57% das matrículas são de mulheres
Dentro do Pronatec, a mulheres já ultrapassaram os homens na busca pela capacitação para ingresso ou reinserção no mercado de trabalho, de acordo com as estatísticas do Senai.
No ano passado, por exemplo, 57% dos trabalhadores matriculados nos cursos profissionalizando eram do sexo feminino. Dados parciais deste ano (as matrículas ainda estão abertas) apontam para o aumento da presença feminina. Até o último levantamento, de agosto, as mulheres já representavam 58% das matrículas.
Para o sociólogo Cândido Gomes, professor da Universidade Católica de Brasília e consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as mulheres aprenderam que por meio da educação vão trabalhar e ter renda própria e adquiriram confiança em si mesma. Gomes, que esteve em Cuiabá para ministrar palestra, diz que as mulheres estão disparadas na frente dos homens na economia, educação e cidadania.
Entretanto, mesmo com estudo e capacitação, vivem em desigualdade no mercado do trabalho ou na família por conta da resistência masculina à paridade.
Ele diz que os homens perderam o papel dominante, mas continuam presos à masculinidade patriarcal, mesmo os mais jovens. E, educados para um mundo que não existe mais, sem saber qual o seu papel, partem para a violência.(AA)
No ano passado, por exemplo, 57% dos trabalhadores matriculados nos cursos profissionalizando eram do sexo feminino. Dados parciais deste ano (as matrículas ainda estão abertas) apontam para o aumento da presença feminina. Até o último levantamento, de agosto, as mulheres já representavam 58% das matrículas.
Para o sociólogo Cândido Gomes, professor da Universidade Católica de Brasília e consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as mulheres aprenderam que por meio da educação vão trabalhar e ter renda própria e adquiriram confiança em si mesma. Gomes, que esteve em Cuiabá para ministrar palestra, diz que as mulheres estão disparadas na frente dos homens na economia, educação e cidadania.
Entretanto, mesmo com estudo e capacitação, vivem em desigualdade no mercado do trabalho ou na família por conta da resistência masculina à paridade.
Ele diz que os homens perderam o papel dominante, mas continuam presos à masculinidade patriarcal, mesmo os mais jovens. E, educados para um mundo que não existe mais, sem saber qual o seu papel, partem para a violência.(AA)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/8991/visualizar/
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