Cálcio em excesso não evita fraturas em mulheres
Consumir grandes quantidades de cálcio não diminui o risco de mulheres desenvolverem osteoporose e sofrerem fraturas.
É o que aponta um estudo da Universidade de Uppsala, Suécia, publicado na terça-feira no periódico médico "British Medical Journal".
Os pesquisadores acompanharam mais de 61 mil mulheres entre 63 e 93 anos, ao longo de 19 anos.
Delas, 24% sofreram algum tipo de fratura, das quais 6% localizadas no quadril.
Num subgrupo de cerca de 5.000 mulheres, 20% desenvolveram osteoporose.
Os pesquisadores aplicaram um questionário para sondar hábitos alimentares e estilo de vida das mulheres.
Aquelas que consumiam cerca de 700 miligramas diários de cálcio tinham menor risco de sofrer uma fratura.
Acima desse nível de ingestão, contudo, o risco de sofrer uma fratura não diminuiu.
No mundo, variam os níveis recomendados para ingestão diária de cálcio.
No Reino Unido, a recomendação diária para pessoas acima dos 50 anos é de 700 miligramas. No Brasil e nos EUA, recomenda-se que pessoas mais velhas consumam em torno de 1.200 miligramas por dia.
Um copo com 100 mililitros de leite contém cerca de 300 miligramas de cálcio.
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