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Automedicação em pets: hábito perigoso
Além de causar sérios danos à saúde dos bichinhos, os medicamentos de uso humano podem "mascarar o quadro". Entre os brasileiros, o hábito de automedicar animais de estimação é tão comum, que coloca o país em primeiro lugar em relação à prática. Quem afirma é o médico veterinário Thiago Henrique Pinheiro, de Londrina, que faz uma comparação assustadora entre o remédio e o veneno.
""Digo que a diferença entre eles é somente em relação à dose, pois dependendo da quantidade de medicamento de uso humano dada ao animal pode levar à morte."" Ele explica que na medicina veterinária é comum a utilização de remédios de uso humano para determinados casos, porém, essa prescrição pode ser feita somente por um profissional, que tem condições de avaliar o melhor tratamento, informando a dose adequada, a maneira correta de tomar e o período necessário. ""O estômago do cão é desprovido de proteção e, se não houver cuidado em relação aos medicamentos, as consequências podem ser vômitos, fezes com sangue, perda de apetite e até casos mais graves, como gastrite, alterações nas funções hepáticas e renais"", diz. Em gatos, as doses devem ser diferenciadas dos cachorros e, entre os sintomas, pode ocorrer também anemia grave.
Mimo - Quem passou por uma má experiência com o animal de estimação foi a professora aposentada Edna Lucia da Costa, que depois de presenciar o sofrimento do seu cão ""Mimo"", da raça Poodle, não pensa duas vezes em levar seus noves cachorros ao veterinário. ""Compramos um medicamento prescrito corretamente por um veterinário, mas mal interpretada por funcionários de uma loja de produtos agrícolas, que deram um remédio para animais de grande porte. Não podíamos imaginar que isso causaria tanta dor de cabeça para nós e uma gastrite grave no Mimo"", conta ela, que acompanhou todo o tratamento do cão, que durou mais de dois meses. ""Não tenho o hábito de medicá-los por conta própria. Prefiro observar o comportamento deles e quando algo me preocupa, vou direto à clínica veterinária.""
""Digo que a diferença entre eles é somente em relação à dose, pois dependendo da quantidade de medicamento de uso humano dada ao animal pode levar à morte."" Ele explica que na medicina veterinária é comum a utilização de remédios de uso humano para determinados casos, porém, essa prescrição pode ser feita somente por um profissional, que tem condições de avaliar o melhor tratamento, informando a dose adequada, a maneira correta de tomar e o período necessário. ""O estômago do cão é desprovido de proteção e, se não houver cuidado em relação aos medicamentos, as consequências podem ser vômitos, fezes com sangue, perda de apetite e até casos mais graves, como gastrite, alterações nas funções hepáticas e renais"", diz. Em gatos, as doses devem ser diferenciadas dos cachorros e, entre os sintomas, pode ocorrer também anemia grave.
Mimo - Quem passou por uma má experiência com o animal de estimação foi a professora aposentada Edna Lucia da Costa, que depois de presenciar o sofrimento do seu cão ""Mimo"", da raça Poodle, não pensa duas vezes em levar seus noves cachorros ao veterinário. ""Compramos um medicamento prescrito corretamente por um veterinário, mas mal interpretada por funcionários de uma loja de produtos agrícolas, que deram um remédio para animais de grande porte. Não podíamos imaginar que isso causaria tanta dor de cabeça para nós e uma gastrite grave no Mimo"", conta ela, que acompanhou todo o tratamento do cão, que durou mais de dois meses. ""Não tenho o hábito de medicá-los por conta própria. Prefiro observar o comportamento deles e quando algo me preocupa, vou direto à clínica veterinária.""
Fonte:
Folha Web)
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/90246/visualizar/
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