Bovespa ganha 0,33% na abertura; dólar vale R$ 1,62
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) mostra uma recuperação moderada na abertura do pregão desta quinta-feira. Ainda de olho na crise europeia, o investidor avalia os números já divulgados sobre a economia americana.
Após dois dias de reação, em que o mercado foi guiado pela caça de "pechinchas" (ações bastante desvalorizadas, que atraem compradores), os analistas avaliam que o volume da Bolsa precisa atingir a casa dos R$ 6 bilhões para mostrar alguma tendência mais consistente de alta.
Nos últimos três pregões, o giro financeiro mal atingiu os R$ 5 bilhões.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,33%, aos 63.600 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em leve alta de 0,08%.
Na Europa, a Bolsa de Londres avança 0,44%; em Frankfurt, o índice Dax registra queda de 0,43%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,625, em um decréscimo de 0,24%. A taxa de risco-país marca 167 pontos, número 1,21% acima da pontuação anterior.
O governo dos EUA revelou que o PIB (Produto Interno Bruto) desse país cresceu a uma taxa (anualizada) de 1,8% no primeiro trimestre deste ano, ante o trimestre passado, conforme a segunda estimativa preliminar. No último trimestre do ano passado, o crescimento estimado foi de 3,1%.
Economistas do setor financeiro projetavam variação entre 2% e 2,2% para o trimestre.
Ainda nos EUA, o Departamento de Trabalho informou um aumento na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego, um conhecido termômetro do mercado de trabalho local: o número de pedidos iniciais atingiu 424 mil até a semana passada, em um incremento de 10 mil registros na comparação com a cifra anterior. Analistas esperavam uma cifra na casa dos 400 mil.
A japonesa Sony anunciou um prejuízo de US$ 3,2 bilhões para o ano fiscal de 2010 (concluído em março), isto é, seis vezes superior às perdas anteriores. A companhia, no entanto, projetou um resultado positivo para o exercício deste ano, passado o maior impacto do terremoto.
No front doméstico, o IBGE apontou uma taxa de desemprego de 6,4% em abril. Trata-se da menor taxa para um mês de abril desde 2002.
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