"Uma rápida alta nos juros para um nível confortável permitiria continuar sustentando a demanda, ao mesmo tempo em que limitaria os riscos excessivos que as taxas próximas de zero oferecem", destacou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Os Estados Unidos "apresentam alguns sinais que revelam um crescimento lento em antecipação à inflação a longo prazo, seria conveniente proceder a uma primeira ascensão clara da taxa de juros a partir de meados de 2011", destacou a OCDE.
O Federal Reserve (FED) mantém a taxa de juros próxima de zero desde dezembro de 2008.
"Na Grã Bretanha, é necessária uma intervenção rápida", devido a uma inflação muito superior à meta, segundo a OCDE.
Na zona do euro, onde o Banco Central Europeo (BCE) aumentou a taxa de juros para 1,25% después de mantê-la por quase dois anos no nível de 1%, "nada justificaria novos aumentos em um futuro imediato", acrescentou.
No entanto, a organização defende uma "normalização progressiva das diretrizes principais", um aumento coletivo, e considera que deveriam chegar em 2,25% até o fim de 2012.
"Um dos problemas que se apresentam na zona do euro é que, devido às diferenças na situação econômica dos Estados-membros, a política monetária única é muito flexível para alguns países grandes, que se recuperaram rápido da recessão, e muito restritiva para outros países", ajudados pela União Européia e o Fundo Monetário Internacional, afirmou a OCDE.
Quanto ao Japão, a "política atual de taxas de juros zero deve continuar até que a inflação esteja controlada", recomendou a organização.
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