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Sábado - 21 de Setembro de 2013 às 15:29

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O PSDB desistiu de trabalhar o lançamento de candidatos à eleição majoritária em 2014. A afirmação é do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). Segundo o tucano, esta possibilidade, antes cogitada para fortalecer o palanque no Estado do senador Aécio Neves (PSDB) – pretenso candidato à presidência da República - já foi descartada pelo partido.


 
Conforme Wilson, que deve tentar uma vaga na Assembleia Legislativa, os tucanos resolveram concentrar suas forças para formar uma boa chapa de deputados estaduais e federais.


 
Durante um encontro realizado na última quinta-feira (19), a legenda já definiu que não deve fazer coligação para montar a chapa que buscará as cadeiras da Assembleia Legislativa. “Vamos lançar uma boa chapa pura para tentar o maior número de vagas possível”, diz Wilson.


 
Já quanto ao grupo que disputará a Câmara Federal a estratégia é outra. Conforme o ex-prefeito, até o momento, seis tucanos colocaram o nome à disposição para concorrer às vagas.


 
O partido apoia a ideia de um grande arco de aliança formado pelas siglas que fazem oposição ao governador Silval Barbosa (PMDB). Fazem parte do “blocão” PDT, PPS, PSB e DEM.


 
Os tucanos já defenderam até a adesão do PR, do senador Blairo Maggi ao grupo. No entanto, a participação estaria condicionada à entrega dos cargos que os republicanos ocupam no governo peemedebista.


 
Quanto à majoritária, o diálogo já estaria bem avançado com o PDT do senador Pedro Taques, anunciado como pré-candidato à sucessão de Silval.


 
O presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, no entanto, vinha afirmando que a agremiação poderia fazer o “sacrifício” de ter uma candidatura própria para atender a um chamado da Executiva Nacional, que pretende massificar o nome de Aécio até 2014.


 
Vários nomes chegaram a ser cogitado. Entretanto, nenhum membro parece pretender encarar o desafio. O próprio Wilson descarta a possibilidade. Entre os motivos pode estar a derrota que sofreu na eleição passada ao governo. Em 2010, o tucano conquistou 245.527 mil votos, ficando na terceira colocação.


 
Outro nome que chegou a ser considerado foi o do deputado estadual Guilherme Maluf, que também sofreu uma derrota quando tentou um cargo majoritário: a Prefeitura de Cuiabá no ano passado. Ele, aliás, sempre que pode empurra a responsabilidade sobre a eventual empreitada ao Paiaguás para Leitão.


 
A “fuga” dos membros do partido se dá pela falta de estrutura para a campanha. Em 2010, Wilson chegou a ter garantias de que a direção nacional apoiaria financeiramente a empreitada, o que acabou não acontecendo sob a justificativa de concentrar esforços na campanha de José Serra (PSDB) à Presidência da Republica.


 
A falta de recursos também afetou a campanha de Maluf à Prefeitura de Cuiabá. O deputado apontou a falta de estrutura como uma das responsáveis pelo seu baixo rendimento nas urnas, das quais saiu derrotado já no primeiro turno. Conquistou 14.323 votos.





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