O Ibovespa subiu 1,59 por cento, para 63.336 pontos. Mas o giro financeiro da sessão, de apenas 4,94 bilhões de reais, ofuscou o brilho da alta.
"Depois de três semanas caindo, era de se esperar que um repique acontecesse, especialmente com esse negócio da S&P", disse Alvaro Bandeira, diretor da Ativa Corretora. "Mas o volume foi muito baixo, não dá pra animar", completou.
Na véspera, após o fechamento dos mercados, a agência de classificação de risco S&P elevou a perspectiva do rating do Brasil de "estável" para "positiva", citando entre outros fatores as sólidas perspectivas de crescimento do país.
A perspectiva técnica ainda é muito ruim para a Bovespa. Mesmo com os ganhos desta sessão, o Ibovespa segue abaixo da média móvel de 14 dias, o que poder servir de resistência nas próximas sessões.
De todo modo, o movimento deste pregão foi o bastante para fazer o índice escapar da influência dos principais indicadores de Nova York, que fecharam no vermelho. O Dow Jones caiu 0,2 por cento, enquanto o Nasdaq cedeu 0,46 por cento.
Por aqui, o grande destaque do dia foram as empresas do grupo de telefonia Oi, após a companhia ter informado pela manhã que vai apresentar uma proposta para simplificar sua complexa estrutura societária nos próximos 180 dias.
A ação PN da Tele Norte Leste Participações disparou 13,26 por cento, a 29,90 reais. O papel preferencial da Brasil Telecom Participações ganhou 9,46 por cento, a 16,77 reais.
No todo, papéis de empresas ligadas ao mercado doméstico se sobressaíram. Foi o caso de construtoras, como Brookfield, que subiu 4,96 por cento, cotada a 8,25 reais.
Varejistas e outras companhias ligadas a consumo e crédito também subiram. Cielo avançou 4,23 por cento, para 13,05 reais. Lojas Americanas cresceu 4,01 por cento, a 15,05 reais.
Ações das blue chips Petrobras e Vale subiram em torno de 1 por cento.
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