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Polícia Brasil
Terça - 24 de Maio de 2011 às 17:31
Por: RAFAEL COSTA

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Foragido da Justiça de SP, Francisco Lagos tem influência no marketing eleitoral de Mato Grosso
Foragido da Justiça de SP, Francisco Lagos tem influência no marketing eleitoral de Mato Grosso

Principal marqueteiros da campanha vitoriosa de Blairo Maggi (PR) ao Palácio Paiaguás em 2002, o jornalista Francisco Lagos é considerado foragido da Justiça pela Polícia Civil de Campinas (SP). Ele era, até ontem, secretário de Comunicação do município, mas foi exonerado. Com prisão decretadas, ele e mais um grupo de Mato Grosso do Sul é suspeito de esquema de desvio de verbaas públicas.

Em Mato Grosso, Lagos ainda atuou no ano de 2000 no marketing da campanha eleitoral de Percival Muniz à Prefeitura de Rondonópolis. Quatro anos depois, desembarcou no mesmo município para conduzir a propaganda de campanha do empresário Adilton Sachetti, afilhado político de Maggi que saiu vitorioso das urnas em 2004.

Em 2008, na reta final da campanha, Lagos apareceu mais uma vez em Rondonópolis para conduzir uma estratégia de marketing que pudesse auxiliar a reeleição de Sachetti, porém, não obteve sucesso.

O escândalo abalou a estrutura política de Campinas e o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) já é alvo de pedido de cassação pelos vereadores. Também são considerados foragidos mais 8 pessoas nas quais se incluem o vice-prefeito Demétrio Vilhagra (PT) e o secretário de segurança , Carlos Henrique Pinto.

Conforme investigação do Ministério Público de São Paulo que já durava 10 meses, empresários pagavam propina aos secretários municipais e diretores das empresas públicas para conseguir vantagens em licitações e contratos com a prefeitura. Um dos pontos preferidos para cometer irregularidades é a Sanasa (empresa de saneamento de Campinas).

O promotor de Justiça, Amauri Silveira Filho, informou que a prisão se fazia necessária diante da articulação dos suspeitos para atrapalhar as investigações. "O Ministério Público não vislumbrou mais a possibilidade de continuar investigando com essas pessoas em liberdade que estavam se articulando para prejudicar a apuração dos fatos.






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