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Professora contrapõe discurso da grande mídia em vídeo no You Tube
Na última semana, um vídeo postado pela professora da rede público de Rio Grande do Norte (RN), Amanda Gurgel, no You Tube, chamou a atenção da sociedade e da categoria. O conteúdo é a participação da professora numa audiência pública na Assembleia Legislativa daquele Estado, onde discursou de forma concisa e sistematizada sobre o problema do salário dos trabalhadores e outras questões da Educação.
Mas, o fato maior é que Amanda Gurgel proporcionou, por meio da internet, um efeito extraordinário de pautar os grandes meios de comunicação no Brasil, com um debate que, com toda a mobilização, sindicatos não conseguem fazer. “É necessário fazer uma reflexão sobre a importância deste modelo de comunicação, o das redes sociais, como tática inclusive de vencermos as barreiras a nós impostas pelos meios convencionais”, considera o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira.
Segundo o sindicalista, outro ponto de destaque foi a Blitz da Educação, exibida pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, maior emissora de televisão do país. “Ela divulgou a série de reportagens durante duas semanas com clara intenção de reforçar um discurso recorrente em sua programação de defesa de um projeto conservador de sociedade e de Educação como mercadoria, difundindo o conceito de que o problema da Educação no Brasil não é a falta de recursos, e responsabilizando os profissionais pelo fracasso escolar”, ressalta.
Mais lamentável ainda, de acordo com o sindicalista, foi cotidianamente assistir uma equipe de repórteres acompanhada de um jornalista chamado Gustavo Ioschpe. “Aquele que na revista Veja afirmou que os sindicatos são o problema da Educação no Brasil e conclamou uma ‘caça às bruxas’ às entidades e que foi chamado pela Rede Globo de especialista em Educação”, lembra Gilmar Soares. Como exemplo, ele cita a visita da equipe a uma escola de Novo Hamburgo (RS) com o mais baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “É lamentável que alguém visite a escola por um dia e ao final emita o diagnóstico de que os profissionais da educação se acomodaram diante da situação”.
Condição cotidiana - Para o presidente do Sintep/MT, a veiculação do vídeo da professora Amanda Gurgel é fundamental, pois representa um instrumento essencial para a contraposição do monopólio da mídia brasileira. “Ela conseguiu furar o bloqueio com uma mensagem de defesa da luta dos educadores que não conseguimos pelos nossos parcos recursos de comunicação na mídia convencional. E ela fez bem esse papel”. Ele acredita que esse feito deve ser compreendido como condição de luta cotidiana em prol do bem da maioria da população.
“Discursos como o dela há aos milhares, todos os dias. Afinal, é alto o preço que os educadores pagam quando são expostos às péssimas condições de trabalho e salário neste país. Não faltarão aqueles que virão agora sorrateiramente dizer que salário não resolve o problema da Educação. Com certeza, somente salário não resolverá”, frisa Gilmar Soares. “Mas ele, associado aos elementos de formação inicial e continuada, jornada compatível com a do aluno e com período a ser destinado à preparação e avaliação, associado também à carreira e à Gestão Democrática, são componentes indissociáveis para a superação dos problemas da aprendizagem em nossas escolas públicas no Brasil”, conclui.
Mas, o fato maior é que Amanda Gurgel proporcionou, por meio da internet, um efeito extraordinário de pautar os grandes meios de comunicação no Brasil, com um debate que, com toda a mobilização, sindicatos não conseguem fazer. “É necessário fazer uma reflexão sobre a importância deste modelo de comunicação, o das redes sociais, como tática inclusive de vencermos as barreiras a nós impostas pelos meios convencionais”, considera o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira.
Segundo o sindicalista, outro ponto de destaque foi a Blitz da Educação, exibida pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, maior emissora de televisão do país. “Ela divulgou a série de reportagens durante duas semanas com clara intenção de reforçar um discurso recorrente em sua programação de defesa de um projeto conservador de sociedade e de Educação como mercadoria, difundindo o conceito de que o problema da Educação no Brasil não é a falta de recursos, e responsabilizando os profissionais pelo fracasso escolar”, ressalta.
Mais lamentável ainda, de acordo com o sindicalista, foi cotidianamente assistir uma equipe de repórteres acompanhada de um jornalista chamado Gustavo Ioschpe. “Aquele que na revista Veja afirmou que os sindicatos são o problema da Educação no Brasil e conclamou uma ‘caça às bruxas’ às entidades e que foi chamado pela Rede Globo de especialista em Educação”, lembra Gilmar Soares. Como exemplo, ele cita a visita da equipe a uma escola de Novo Hamburgo (RS) com o mais baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “É lamentável que alguém visite a escola por um dia e ao final emita o diagnóstico de que os profissionais da educação se acomodaram diante da situação”.
Condição cotidiana - Para o presidente do Sintep/MT, a veiculação do vídeo da professora Amanda Gurgel é fundamental, pois representa um instrumento essencial para a contraposição do monopólio da mídia brasileira. “Ela conseguiu furar o bloqueio com uma mensagem de defesa da luta dos educadores que não conseguimos pelos nossos parcos recursos de comunicação na mídia convencional. E ela fez bem esse papel”. Ele acredita que esse feito deve ser compreendido como condição de luta cotidiana em prol do bem da maioria da população.
“Discursos como o dela há aos milhares, todos os dias. Afinal, é alto o preço que os educadores pagam quando são expostos às péssimas condições de trabalho e salário neste país. Não faltarão aqueles que virão agora sorrateiramente dizer que salário não resolve o problema da Educação. Com certeza, somente salário não resolverá”, frisa Gilmar Soares. “Mas ele, associado aos elementos de formação inicial e continuada, jornada compatível com a do aluno e com período a ser destinado à preparação e avaliação, associado também à carreira e à Gestão Democrática, são componentes indissociáveis para a superação dos problemas da aprendizagem em nossas escolas públicas no Brasil”, conclui.
Fonte:
Pau e Prosa Comunicação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/90598/visualizar/
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