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Nacional
Terça - 24 de Maio de 2011 às 13:25

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A sétima edição do Viva a Mata  – mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica –  reuniu no último final de semana (de 20 a 22), no Parque Ibirapuera, em São Paulo, cerca de 90 mil pessoas para comemorar os 25 anos da Fundação SOS Mata Atlântica, organizadora do evento. Com centenas de atrações gratuitas, a exposição comemorou também o Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio. A abertura oficial do evento aconteceu um dia antes (19), no Porão das Artes do Prédio da Bienal, numa solenidade que reuniu diversas personalidades engajadas com a proteção do Bioma Mata Atlântica. A festa, cujo tema foi o 25º aniversário da ONG, teve como mestre de cerimônias voluntário o apresentador Carlos Tramontina e contou com a presença do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin; da apresentadora Regina Casé; do diretor de TV, Estevão Ciavatta e do sambista Arlindo Cruz. O parabéns ficou por conta da cantora Wanessa, embaixadora da Fundação. Na comemoração, a SOS Mata Atlântica prestou sua homenagem a alguns representantes do poder público, da iniciativa privada, da área acadêmica, do meio ambiental e da imprensa, que de alguma forma contribuíram para a trajetória de 25 anos de luta pela conservação do Bioma. Foram homenageados a ex-senadora Marina Silva e os deputados Sarney Filho, Ivan Valente, Ricardo Tripoli, Jorge Khoury, Edson Duarte e Arnaldo Jardim; o professor Paulo Nogueira Neto; os empresários Marcelo Noronha, diretor da Bradesco Cartões; Waldir Beira Júnior, vice-presidente da Ypê; e Guilherme Leal, fundador da Natura, entre outros. 
 
Código Florestal
Na manhã do último dia do evento (domingo, 22/5), cerca de 1.500 manifestantes se reuniram no Monumento às Bandeiras, em frente ao Parque Ibirapuera, para protestar contra as alterações no Código Florestal propostas por projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB – SP), que deve ser votado pela Câmara na próxima terça-feira (24/5). A manifestação foi organizada pelo SOS Florestas (www.sosflorestas.com.br), movimento formado por ONGs e entidades contrárias às alterações à legislação ambiental, que ameaçam não só florestas e ecossistemas naturais, mas também populações que vivem em áreas inapropriadas ou de risco nas grandes cidades. Participaram da mobilização dezenas de ONGs, como WWF Brasil, Greenpeace,    Pau Brasil, Ecosurf, Reserva da Biosfera, Amigos do Futuro e Instituto Anendeporâ, entre outros. O ponto de encontro da mobilização foi em frente ao caminhão itinerante, no Viva a Mata. Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da ONG, abriu o ato explicando que a maioria dos deputados não conhecia o texto que havia sido colocado para votação na última quarta-feira (18/5). “Não somos contra a alteração da legislação. Somos a favor das mudanças no Código desde que essa seja uma ação democrática e participativa, e não o golpe que está sendo montado por alguns grupos de interesse". Do Viva a Mata, os manifestantes partiram para o Monumento às Bandeiras, onde já estavam mais de 900 pessoas, vindas de diversas cidades do interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No local, alguns políticos, contrários às alterações, manifestaram sua opinião sobre o projeto de Aldo Rebelo. Discursaram a ex-senadora Marina Silva (PV) e o ex-deputado federal Fábio Feldmann (PV), além dos deputados federais Ricardo Tripoli (PSDB), Paulinho Teixeira (PT), Ivan Valente (PSOL) e Alfredo Sirkis (PV), entre outros.  Marina Silva afirmou durante a mobilização que um grupo de ex-ministros, de diversos partidos, incluindo Carlos Minc, Sarney Filho, Rubens Ricupero, Paulo Nogueira Neto, Coutinho Jorge, o professor Paulo Henrique Brandão e José Carlos Carvalho, assinará nesta semana uma carta em legítima defesa da legislação ambiental brasileira e dos avanços conquistados nos últimos 30 anos, que será a entregue a presidente Dilma Rousseff. “A presidente Dilma se comprometeu, durante o segundo turno das eleições, que vetaria qualquer lei que ampliasse o desmatamento. Esperamos, então, que ela não permita que esse projeto seja aprovado”, disse. Durante os três dias do Viva a Mata, a SOS Mata Atlântica recolheu 4.500 assinaturas num abaixo-assinado contra mudanças no Código Florestal. O documento será entregue no Congresso Nacional ainda esta semana.





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