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Celulose Irani avalia novo plano de investimentos
A execução dos aportes, contudo, está condicionada à redução da alavancagem, que alcançou ponto máximo em 2008, justamente por conta do projeto de expansão que permitiu à companhia dobrar de tamanho e disputar presença no grupo das cinco maiores produtoras de papelão do país. "Ainda não há nada definido, mas teremos de voltar a investir", afirma o diretor de administração, finanças e relações com investidores da Irani, Odivan Cargnin. Em 2009, a companhia contava com capacidade de produção de 214,7 mil toneladas de papel e registrou taxa de ocupação de 86,1%.
No ano passado, com a significativa melhora das encomendas, esse índice subiu a 91,7%. No segmento de embalagens, que pode chegar a 162 mil toneladas produzidas, essa taxa passou de 64,5% para 75,8% na média do ano passado. A empresa produz ainda resinas - 8 mil toneladas por ano -, com índice de ocupação de 60,7%. Por outro lado, a alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) caiu de 6,35 vezes, em 2008, para 3,13 vezes no ano seguinte e 3,04 vezes em 2010.
No primeiro trimestre deste ano, o indicador estava em 2,75 vezes. "Seria interessante chegar a 2 vezes ou ficar abaixo disso para iniciar um novo ciclo de expansão", diz Cargnin, sem detalhar prazos. Ao fim de março, a dívida líquida da Irani totalizava R$ 274,2 milhões, ante R$ 280,4 milhões no encerramento de 2010. O Ebitda da companhia, na mesma comparação, passou de R$ 18,83 milhões para R$ 26,04 milhões. Já a receita líquida permaneceu praticamente estável ante o registrado no quarto trimestre, em R$ 115,5 milhões.
"O segundo semestre é sazonalmente melhor para os negócios de papelão. Ainda assim, os resultados deste primeiro trimestre superaram o esperado", explica o executivo. Na comparação com a receita apurada em intervalo de 2010, houve expansão de 17,5%. A empresa reverteu ainda prejuízo de R$ 2,33 milhões no quarto trimestre e teve lucro líquido de R$ 3,97 milhões entre janeiro e março. Conforme Cargnin, 60% das receitas da Irani são provenientes do negócio de papelão ondulado e 40%, da área de papel kraft (usado em sacos e sacolas).
No ano passado, com a significativa melhora das encomendas, esse índice subiu a 91,7%. No segmento de embalagens, que pode chegar a 162 mil toneladas produzidas, essa taxa passou de 64,5% para 75,8% na média do ano passado. A empresa produz ainda resinas - 8 mil toneladas por ano -, com índice de ocupação de 60,7%. Por outro lado, a alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) caiu de 6,35 vezes, em 2008, para 3,13 vezes no ano seguinte e 3,04 vezes em 2010.
No primeiro trimestre deste ano, o indicador estava em 2,75 vezes. "Seria interessante chegar a 2 vezes ou ficar abaixo disso para iniciar um novo ciclo de expansão", diz Cargnin, sem detalhar prazos. Ao fim de março, a dívida líquida da Irani totalizava R$ 274,2 milhões, ante R$ 280,4 milhões no encerramento de 2010. O Ebitda da companhia, na mesma comparação, passou de R$ 18,83 milhões para R$ 26,04 milhões. Já a receita líquida permaneceu praticamente estável ante o registrado no quarto trimestre, em R$ 115,5 milhões.
"O segundo semestre é sazonalmente melhor para os negócios de papelão. Ainda assim, os resultados deste primeiro trimestre superaram o esperado", explica o executivo. Na comparação com a receita apurada em intervalo de 2010, houve expansão de 17,5%. A empresa reverteu ainda prejuízo de R$ 2,33 milhões no quarto trimestre e teve lucro líquido de R$ 3,97 milhões entre janeiro e março. Conforme Cargnin, 60% das receitas da Irani são provenientes do negócio de papelão ondulado e 40%, da área de papel kraft (usado em sacos e sacolas).
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