O piloto brasileiro, que completou 39 anos nesta segunda-feira, tem sofrido na Williams este ano e seu costumeiro otimismo está perdendo cada vez mais força, mesmo que ele garanta ainda ter sede de velocidade e paixão pelo esporte.
A Williams, ex-campeã mundial, ainda não marcou um ponto sequer após cinco corridas este ano, em seu pior início de temporada, e pode ter ainda mais problemas pela frente.
O diretor-técnico Sam Michael e o chefe de aerodinâmica Jon Tomlinson vão deixar a escuderia ao final da temporada, enquanto o ex-projetista da McLaren Mike Coughlan chegará em junho.
Barrichello, o único piloto com mais de 300 GPs na F1, é a voz da experiência na equipe, que tem como outro piloto o estreante venezuelano Pastor Maldonado.
"Eu tenho uma grande motivação para mudar as coisas", disse o piloto paulistano, que correu na equipe do ex-campeão mundial Stewart entre 1997 e 1999, após terminar apenas em 17o em Barcelona.
"Pouco antes da corrida, eu disse: ""Jackie, me diga por que eu ainda amo tanto isso, mesmo largando em 19o?"" O que ele disse? ""Faz mas sentido ficar em casa e curtir seus filhos""", afirmou Barrichello.
"Mas eu preciso disso, eu preciso da adrenalina. Preciso poder mudar as coisas ao meu redor, e tenho certeza que farei isso. Mas estamos sofrendo neste momento."
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