Envolvido com as semifinais da Copa Libertadores da América, o Santos escalou um time totalmente reserva no empate com o Internacional, neste sábado, na Vila Belmiro, em sua estreia no Campeonato Brasileiro. Mas, para Marcelo Martelotte, que dirigiu a equipe interinamente porque Muricy Ramalho estava fortemente gripado e não trabalhou na partida, o Peixe ganhou mais opções dentro do elenco com a atuação diante do Colorado.
"Apesar de não ter tido condição de ir para a Vila, o Muricy viu o jogo pela TV. Ele não se desligou da partida e, se você analisar bem, o que fica desse jogo é que ganhamos algumas situações importantes, em termos de opções dentro do grupo. Alguns jogadores não vinham tendo oportunidades e demonstraram estar em condições de nos ajudar, não só no Brasileirão, quanto na sequência da Libertadores", disse Martelotte.
O interino ainda destacou o fato de que Muricy Ramalho não interferiu no seu trabalho durante o confronto. Marcelo Martelotte também contou que o auxiliar Tatá pediu a ele que comandasse o time na partida por ter uma convivência maior com os jogadores que iriam atuar contra o Inter - Martelotte está desde o início do ano passado no clube.
"A gente não teve contato nenhum durante o jogo. Apenas estive com o Tatá durante o intervalo, como ele faz normalmente nas partidas com o Muricy. Durante o jogo, não recebi nenhuma instrução do Muricy. Até porque, a opção de me colocar dirigindo a equipe foi em virtude do convívio que eu tenho com esses jogadores. Estou acostumado a trabalhar com esses meninos e, por conta disso, qualquer substituição a gente faria com tranquilidade", concluiu.
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