Uma manifestação em Brasília reuniu cerca de 600 pessoas no Eixão, uma das principais avenidas da capital federal. Elas comemoraram os 25 anos da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) com uma caminhada pela via.
Ao som de um trio elétrico, funcionários, apoiadores, pais e crianças atendidas pela organização acompanharam o evento com balões azuis e vermelhos, além de camisetas e bonés da entidade. Um trem com vagões coloridos levava as crianças e adolescentes assistidos pela entidade, entre elas, a estudante Nathália Silva, 15 anos, diagnosticada com leucemia quando tinha 6 anos de idade.
A mãe da garota, Maria Aparecida, contou que, por meio da Abrace, conseguiu o tratamento para a filha. "Sempre nos ajudaram com remédio e cesta básica", disse a diarista, moradora da Ceilândia, cidade-satélite de Brasília.
Depois da construção do hospital pediátrico, que deve começar a funcionar no segundo semestre, a presidenta da Abrace, Ilda Peliz, disse que a entidade vai trabalhar para que os hospitais da capital façam transplante de medula óssea. Sem essa estrutura, os brasilienses que necessitam desse tipo de transplante são levados para Paraná, Rio de Janeiro e interior de São Paulo, segundo ela. O hospital da entidade irá oferecer consultas, cirurgias, exames de diagnósticos, quimioterapia e diálise.
Criada em 1986, a organização filantrópica ajuda crianças de baixa renda diagnosticadas com câncer, oferecendo cesta básica, transporte, apoio psicológico, remédios, hospedagem e até com pequenas reformas na casa das famílias atendidas. Os recursos são provenientes de doação de pessoas físicas ou empresas.
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