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Nacional
Sexta - 20 de Maio de 2011 às 20:01

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Os 193 Estados membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) adotaram nesta sexta-feira um orçamento de austeridade para 2012-2013 com cortes de gastos, assim como um plano de reforma criticado pelas ONGs.

"A 64ª Assembleia Mundial de Saúde saúda um orçamento total que inclui todas as fontes de financiamento" de 3,958 bilhões de dólares para 2012-2013, indica a resolução adotada nesta sexta-feira em sessão plenária.

Este orçamento recebeu cortes de cerca de 1 bilhão de dólares em relação a um relatório do primeiro projeto de 4,8 bilhões de dólares, apresentado pelo comitê executivo em janeiro.

O comitê havia considerado fora da realidade o orçamento, ao levar em consideração a queda das contribuições já sensíveis em 2011, devido a qual a OMS enfrenta um déficit de 300 milhões de dólares.

Mesmo assim pediu que a organização revise o assunto.

O orçamento adotado, cuja preparação durou 14 meses, envolve mudanças em alguns setores e, inclusive, em objetivos, reconhece a OMS.

Segundo seus especialistas, "menos dinheiro será gasto com a gestão da administração", principalmente.

O orçamento de austeridade terá também em consequência cortes no quadro de funcionários da organização em Genebra. Oficialmente, 300 postos serão cortados dos 2.400 que tem a sede.

Os números levam em conta uma reforma da agência, que se transformou em um cavalo de batalha de sua diretora geral, Margaret Chan, cujo mandato termina em 2012.

A resolução "aprova" o "programa de reforma apresentado no informe do diretor geral" e "pede aos Estados membros que apoiem" sua aplicação.

As ONGs criticaram fortemente o projeto que, segundo eles, aumenta os riscos de dependência do setor privado (laboratórios farmacêuticos) e poderá distanciar a OMS de sua principal função.





Fonte: AFP

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