Promotor Antonio Moreira da Silva e a Inovação: Ação para Instalação da Defensoria Pública na Comarca de Juína caminha para 12 anos
A Comarca englobava, além de Juína enquanto sede, também Brasnorte, Castanheira, Contriguaçu, Juruena, Aripuanã, Colniza e Rondolândia. Era a maior do Planeta.
Naqueles tempos em que o Ministério Público não tinha qualquer estrutura, seja material ou humana, e ninguém conhecia a Defensoria Pública, o Promotor de Justiça Antonio Moreira da Silva foi ousado: ajuizou Ação Civil Pública visando obrigar o Estado a fazer a sua instalação na Comarca.
Nas mãos do dedicado magistrado José Arimatéa Neves Costa, que se rendeu aos belíssimos argumentos expostos e abalizado na provas produzidas, a liminar foi deferida, e ali nascia a Defensoria Pública na Comarca de Juína.
Em realidade, a Instituição brotava em Mato Grosso e no Brasil, pois muitos Promotores de Justiça se valeram da mesma ação.
Naquela ocasião, nos idos de 1999, ninguém sabia da importância da medida, a não ser o próprio autor, que seguramente tinha crença que a gemente lançada, germinaria e produziria bons frutos país à fora.
O Promotor Antonio ficou pouco tempo na Comarca, mas se registrou na história pela intensidade da sua atuação e dedicação.
Milhares de pessoas pobres e carentes foram e continuam sendo beneficiadas com a medida, mas tudo nasceu com a ideal do jovem promotor ... há cerca de 12 anos atrás.
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