Repórter News - reporternews.com.br
Médicos e enfermeiros decidiram dar o prazo de uma semana para que o governador do Estado, Silval Barbosa, apresente uma solução para o caos na saúde pública
Cerca de 2 mil profissionais podem cruzar os braços na próxima semana
Cerca de 700 médicos e 1,2 mil profissionais de enfermagem que atuam na Capital podem cruzar os braços por tempo indeterminado na próxima quinta-feira (26). Ambas categorias decidiram aprovar um indicativo de greve na noite de ontem (19), dando o prazo de uma semana para que o governador do Estado, Silval Barbosa, apresente alternativas para reverter o caos vivido pelos profissionais e pacientes que frequentam o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.
Velas acesas e suco de uva espalhados pelo chão simbolizaram as mortes no Pronto-Socorro nos últimos dias. Dezenas de manifestantes participaram do protesto, seguido de assembleia conjunta dos Sindicatos dos Médicos e dos Profissionais de Enfermagem do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT e SINPEN/MT).
“Enquanto gasta-se R$ 400 milhões em um estádio para 15 dias de evento da Copa do Mundo de 2014, o Governo do Estado não gasta sequer 1 centavo na saúde pública. No entanto, um dos preceitos para o recebimento do evento é a cidade ter uma boa estrutura de saúde e, desse jeito, estamos seriamente arriscados de perder o Mundial”, disparou o presidente do Sindimed-MT, Edinaldo Lemos.
A preocupação, segundo ele, na verdade não é com o evento em si, mas com as dezenas de pessoas que morrem diariamente nos corredores do Pronto-Socorro sem receber um atendimento digno. “Esses dias atrás um equipamento estava estragado e o filho de uma paciente, que é técnico em eletrônica, concertou com sua boa vontade, pois se dependêssemos da Prefeitura a mãe dele morreria”, elucidou.
Os quase dois mil profissionais que compõem as categorias reivindicam investimentos efetivos na saúde, melhores condições de trabalho, realização de concurso público, hospital com 1 mil leitos e combate à corrupção na saúde e reestruturação dos conselhos. “Vamos representar a omissão do Executivo e o caos na saúde na Organização dos Estados Americanos (OEA) nos próximos dias”, destacou o presidente do SINPEN/MT, Dejamir Soares.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (65) 3321-0835, 8417-0670 ou 9626-3013.
Velas acesas e suco de uva espalhados pelo chão simbolizaram as mortes no Pronto-Socorro nos últimos dias. Dezenas de manifestantes participaram do protesto, seguido de assembleia conjunta dos Sindicatos dos Médicos e dos Profissionais de Enfermagem do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT e SINPEN/MT).
“Enquanto gasta-se R$ 400 milhões em um estádio para 15 dias de evento da Copa do Mundo de 2014, o Governo do Estado não gasta sequer 1 centavo na saúde pública. No entanto, um dos preceitos para o recebimento do evento é a cidade ter uma boa estrutura de saúde e, desse jeito, estamos seriamente arriscados de perder o Mundial”, disparou o presidente do Sindimed-MT, Edinaldo Lemos.
A preocupação, segundo ele, na verdade não é com o evento em si, mas com as dezenas de pessoas que morrem diariamente nos corredores do Pronto-Socorro sem receber um atendimento digno. “Esses dias atrás um equipamento estava estragado e o filho de uma paciente, que é técnico em eletrônica, concertou com sua boa vontade, pois se dependêssemos da Prefeitura a mãe dele morreria”, elucidou.
Os quase dois mil profissionais que compõem as categorias reivindicam investimentos efetivos na saúde, melhores condições de trabalho, realização de concurso público, hospital com 1 mil leitos e combate à corrupção na saúde e reestruturação dos conselhos. “Vamos representar a omissão do Executivo e o caos na saúde na Organização dos Estados Americanos (OEA) nos próximos dias”, destacou o presidente do SINPEN/MT, Dejamir Soares.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (65) 3321-0835, 8417-0670 ou 9626-3013.
Fonte:
Luiz Hugo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/91138/visualizar/
Comentários