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Internacional
Quinta - 19 de Maio de 2011 às 08:33

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Depois da prisão e renúncia de Strauss-Kahn, chefia do FMI está vaga
Depois da prisão e renúncia de Strauss-Kahn, chefia do FMI está vaga

Líderes da União Europeia afirmaram nesta quinta-feira que um candidato europeu deve substituir o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn.

Os comentários foram feitos horas após a renúncia de Strauss-Kahn à chefia do órgão. O francês está preso em Nova York sob acusação de tentar violentar uma camareira de um hotel de Manhattan. Ele voltou a negar as acusações.

Após o anúncio da saída de Strauss-Kahn, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Barroso, se pronunciaram a favor de que o FMI continue sendo dirigido por um europeu.

Merkel afirmou que é importante manter um europeu à frente do órgão, devido aos problemas econômicos que enfrentam países da zona do euro.

Segundo analistas, a opinião de Merkel tem um peso considerável, já que a Alemanha é a maior economia da Europa.

A pressão por uma chefia europeia do órgão ocorre também em meio a um debate sobre se o substituto de Strauss-Kahn deveria vir de países em desenvolvimento. Países em desenvolvimento vêm afirmando há anos que querem mais peso no FMI - uma das instituições multilaterais mais importantes do mundo.

Pressão

Strauss-Kahn, que está detido na prisão de Rikers Island, em Nova York, deve fazer um novo pedido de liberdade sob fiança nesta quinta-feira.

Em comunicado, ele afirmou que decidiu apresentar sua renúncia “com infinita tristeza”.

“Neste momento penso primeiro em minha mulher – a quem amo mais do que qualquer coisa –, em meus filhos, em minha família, em meus amigos. Também penso em meus colegas no Fundo; juntos, alcançamos tantas coisas grandes nos últimos três anos e mais”, afirmou.

Após reafirmar que nega “com a maior firmeza possível” as acusações contra ele, Strauss-Kahn diz querer proteger a instituição do FMI e dedicar todas as suas forças e energia em provar sua inocência.

O FMI afirmou que informará “no futuro próximo” sobre o processo de seleção de um novo diretor-geral.

O atual vice-diretor-geral, o americano John Lipsky, vem exercendo o cargo interinamente desde a prisão de Strauss-Kahn.






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