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Cidades/Geral
Quinta - 19 de Maio de 2011 às 07:03

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O Conselho Municipal de Saúde de Cuiabá nega que tenha votado a transferência da gestão do Pronto-Socorro de Cuiabá para o governo do Estado, como garantiu nesta terça-feira o prefeito Chico Galindo (TPB). Conforme a vice presidente, Maria Ângela Conceição Martins, em momento algum esse assunto foi discutido pelo prefeito e governador Silval Barbosa (PMDB) junto com os conselheiros que são 16 titulares e 16 substitutos presididos pelo secretário Antônio Pires Barbosa. “Prefiro acreditar que houve um desentendimento, uma interpretação errada para não pensar que tenha ocorrido um boicote, uma manobra da prefeitura e Estado, que tenham agido de má fé nessa discussão de que nós teríamos aprovado por por unanimidade a transferência de gestão”.

A indignação da conselheira é sobre informações que circularam na imprensa mato-grossense de que já estaria decidido que o governo passaria a gerir o PS de Cuiabá por meio de Organizações Sociais de Saúde (OSS). “Esse assunto jamais foi discutido entre a gente. Nesta quarta-feira um grupo de conselheiros convocou uma coletiva para desmentir essa informação. O que estamos negociando é uma forma do governo investir nos hospitais regionais para que consigam atender seus pacientes, que hoje somam 45% dos atendimentos e internações do Pronto-Socorro”.

Segundo Maria Ângela, foi convocado uma reunião extraordinária para a próxima segunda-feira (30) para tentar definir essa proposta de entrar num acordo com o governo, para que pacientes do interior deixem de ser encaminhados para a Capital. Ela garante que a reuniões está aberta para todos os interessados. Mas somente os membros têm direito de voto.“ O Conselho Municipal de Saúde é totalmente contra a gestão das OSS nas unidades de saúde da Capital e não aceita a estadualização do Pronto-Socorro como está sendo cogitada pela mídia”, garante. A transferência de pacientes do interior tem contribuído com a situação caótica enfrentada atualmente, como pessoas atendidas no chão, amontoadas sobre as outras, falta de remédios e equipamentos que já resultou em 2 mortes nos últimos dias.

Várzea Grande: Por outro lado, os conselheiros municipais da Cidade Industrial aprovaram nesta quarta-feira, por 16 votos a transferência da gestão para o Estado. Foram apenas 4 votos contrários e uma abstenção. Nesse caso, agora serão abertas inscrições para as Organizações Sociais de Saúde (OSS) interessadas em assumir a gestão do PSVG, outra “bomba relógio” prestes a explodir, conforme tem classificado profissionais da saúde como o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) Arlan Azevedo. Não é informado sobre prazo para se concluir a transferência.






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