A placa com a inscrição em alemão Arbeit Macht Frei (ou "O Trabalho Liberta"), que ficava acima do pórtico de entrada de Auschwitz, foi levada por uma gangue de ladrões poloneses, que atuavam em favor de um ativista de extrema-direta sueco.
Técnicos mostraram nesta quarta-feira o letreiro restaurado no laboratório do museu.
Mais de 1 milhão de pessoas, a maioria judeus de toda a Europa, foram assassinados pelos nazistas no campo de concentração, que funcionou entre 1940 e 1945.
A maior parte do trabalho de restauração do letreiro foi feita no próprio museu de Auschwitz, enquanto um ferreiro fez o trabalho final de solda.
O letreiro, no entanto, não ficará sobre o pórtico de entrada: uma réplica foi colocada no local. O diretor do museu, Piotr Cywinski, afirmou que a placa original provavelmente fará parte de uma nova exposição.
Buscas
Durante o roubo, os ladrões cortaram a placa de maneira que as palavras do letreiro fossem separadas e, assim, coubessem no carro no qual fugiram.
Durante uma busca por toda a Polônia, a polícia encontrou o letreiro poucos dias depois, em uma área rural, centenas de quilômetros distante de Auschwitz.
Os ladrões eram cinco policiais poloneses, condenados por agir em favor do sueco Anders Hoegstroem, que ajudou a fundar o partido direitista Frente Nacional Socialista em 1994 na Suécia.
Condenado na Polônia, Hoegstroem está cumprindo pena em uma prisão em seu próprio país.
Comentários