Em comunicado, as Forças Armadas israelenses confirmaram a prisão de Leiderman por suposta espionagem. "As autoridades de segurança em Israel completaram uma minuciosa investigação e concluíram que essas alegações eram infundadas", acrescentou a nota.
O coronel Leiderman, que possui imunidade diplomática, foi detido no último dia 12 em um encontro em Moscou, interrogado durante horas e posteriormente expulso a seu país, segundo a imprensa local.
De acordo com a edição digital do jornal "Yedioth Ahronoth", o militar defende sua inocência e considera o incidente fruto de um mal-entendido.
O site do jornal "Ha""aretz" assinala que Leiderman foi também interrogado pelo serviço secreto interno de Israel, o Shin Bet, pelas suspeitas de que tinha entrado em contato com um agente estrangeiro.
A prisão aconteceu durante a visita de uma delegação do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Parlamento israelense à Rússia, liderado pelo presidente do Legislativo e ex-ministro da Defesa, Shaul Mofaz.
O Governo israelense considera o incidente extremamente grave e desconhece o verdadeiro motivo da expulsão, já que Moscou quase não forneceu ofereceu detalhes, segundo fontes oficiais citadas pelo "Yedioth Ahronoth".
O comunicado das Forças Armadas e do Ministério da Defesa lembra que o mandato de Leiderman concluiria dentro de dois meses.
Nos anos 1990, Reuven Dinel, representante dos serviços de inteligência no exterior, o Mossad, foi detido no metrô de Moscou após comprar imagens de satélite de uma empresa que fazia parte da inteligência militar russa.
Segundo o "Ha""aretz", Dinel teria sido torturado durante o interrogatório antes de ser expulso do país.
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